Reurbanização retira mais de 100 famílias de área de risco em favela na Zona Sul

Os prédios, que somarão 120 apartamentos, vão substituir as submoradias à beira do córrego que a Prefeitura está removendo desde junho.

Até o final do ano, mais de 100 famílias que moram em área de risco às margens do Córrego Olaria, na favela Jardim Olinda, zona Sul da cidade, já deverão estar ocupando os cinco prédios com seis andares que a Secretaria Municipal de Habitação está construindo no local.

Os prédios, que somarão 120 apartamentos, vão substituir as submoradias à beira do córrego que a Prefeitura está removendo desde junho. Ao mesmo tempo, está sendo feita a canalização do Córrego Olaria, situado na Rua Cardoso Moreira.

Na manhã desta quarta-feira (10/0), o prefeito foi vistoriar o canteiro de obras, onde 19 casas já foram removidas e mais 34 moradias serão derrubadas ao longo dos 600 metros do córrego.

Os moradores já transferidos estão em apartamentos alugados pela Prefeitura, num raio de extensão de menos de dois quilômetros da área em que moravam. A previsão da Secretaria de Habitação é de que até o final do ano eles já estejam nos novos conjuntos na área revitalizada.

A Prefeitura está investindo R$ 10 milhões nessa primeira fase de reurbanização da favela, que pertence à Subprefeitura de Campo Limpo. O custo total das obras em todo Jardim Olinda é de R$ 56 milhões, e a previsão para o término das intervenções é 36 meses. As melhorias vão beneficiar as 1.800 famílias que moram no local. O projeto inclui remoções em áreas de risco, instalação de infra-estrutura, como saneamento, calçadas e viela, e áreas de lazer.

“Estou achando bom. Tudo o que vem para melhorar a nossa vida, dando condições de morar com todos os direitos e dignidade, é bom”, afirmou a desempregada Maria Cândida, 24 anos, cuja casa às margens do córrego será removida esta semana.