O empreendimento Mutirão Irmã Lucinda, em Cidade Tiradentes, Zona Leste, possui 60 apartamentos distribuídos em três blocos residenciais, com térreo e três pavimentos. As unidades de moradia têm 45 m2 de área útil e 52 m2 de área total.
“A Prefeitura está entregando as unidades já com o contrato assinado. Assim, quando as pessoas terminarem de pagar as prestações, o imóvel será efetivamente delas. As prestações começam desde já, com os moradores tomando posse dos imóveis”, explica o secretário de Habitação.
Construído em um terreno de propriedade da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), em uma área de 4.140,88 m2, o conjunto foi realizado em parceria com a Associação de Moradores Irmã Lucinda. Diana Rodrigues de Araújo foi a primeira moradora a receber as chaves e o contrato de financiamento do novo imóvel.
“Eu me sinto muito feliz por receber hoje o contrato da minha casa própria. Eu fiquei muito tempo para conseguir isso e hoje é um dia muito especial para minha família”, diz Diana, que está com a mudança marcada para o próximo dia 3 de setembro.
Os apartamentos serão adquiridos pelos associados por meio de um financiamento de 240 meses, ou seja, 20 anos. As mensalidades são subsidiadas, proporcionais à renda de cada família, e variam entre R$ 100 e R$ 250. O custo final de cada apartamento, já atualizado, é de R$ 41 mil.
Para formar um quadro social mais nítido dos futuros moradores, 62% das famílias apresentam renda mensal de até dois salários mínimos, 33% possuem renda entre dois e quatro salários mínimos e 48% dos chefes de família têm vínculo empregatício formal.
“Esse mutirão faz parte de 24 empreendimentos que a Prefeitura autorizou a retomada de obras que se arrastavam na cidade. No passado, os moradores recebiam as chaves e não ganhavam o contrato. Nós temos 12 mil unidades em que as pessoas moram a muitos anos sem contratos. Nós já iniciamos o cadastro e a expectativa é que ainda neste ano sejam entregues a maior parte desses 12 mil contratos”, afirma o presidente da Cohab.
A forma de provisão habitacional pelo regime de mutirão tem importância decisiva para a redução do déficit de moradias. Cerca de 20% do custo final da unidade corresponde à força de trabalho dos próprios mutirantes. O restante responde pelo trabalho especializado, a cargo da construtora contratada, como por exemplo a execução de fundações.
“O mutirão além de ser um empreendimento com controle social, ele faz com que as pessoas trabalhem de forma organizada e gerenciada, numa atividade que vai lhes propiciar a casa própria, que é o bem mais importante que uma família pode ter”, explica o secretário de Habitação.