O Centro de Referência às Vítimas de Violência (CNRVV), do Instituto Sedes Sapientiae, vai implementar doze Pólos de Prevenção à Violência Sexual no município de São Paulo. Promovido pelo CNRVV, o projeto está sendo desenvolvido em parceria com a WCF-Brasil (World Childhood Foundation).

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) participará do projeto. A cerimônia de implementação será hoje, dia 18, às 9h00, no auditório do Instituto Sedes Sapientiae - rua Ministro de Godói, 1484 – Perdizes.

Os doze pólos já estão implantados desde dezembro do ano passado em parceria com a Fundação Abrinq - Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, com foco apenas na violência doméstica. A partir de agora, esses pólos também passam a dar atenção também à violência sexual. O projeto contará com a participação de representantes da SMADS, do Conselho Tutelar, do CMDCA (Conselho Municipal de Defesa da Criança e Adolescente) e de outras secretarias municipais, com apoio da WCF-Brasil.

“As ações dos pólos são de prevenção, com atividades, palestras e oficinas junto às famílias, às comunidades e à rede de proteção social. Esses centros pretendem irradiar ações em seu entorno”, explica Dalka Chaves de Almeida Ferrari, da coordenação geral do CNRVV. Segundo ela, outros 9 pólos já estão implantados na região metropolitana de São Paulo.

“Este tema vem ao encontro da política de atuação desta gestão. Indicaremos, já na primeira etapa, técnicos para fazer parte do projeto. Eles passarão por curso de capacitação em violência sexual e doméstica no próprio Instituto Sedes Sapientiae”, afirma o secretário municipal da Assistência Social.

O curso terá duração de dois anos - no primeiro ano, aula teórica uma vez por mês e fórum de debates e, no segundo, aulas práticas de supervisão do projeto na rede. As aulas já começam hoje.

O Centro de Referência às Vítimas de Violência mantém outro convênio com a SMADS na região Oeste. Trata-se do programa Sentinela para o atendimento de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Neste programa, o CNRVV atende 50 crianças e adolescentes na região.