Galeria Olido completa 1 ano como vitrine cultural

Completando um ano de vida no próximo dia 10/09, a galeria Olido já recebeu 265 shows, 450 filmes, 160 espetáculos de dança e 8 exposições, atraindo um público de aproximadamente 100 mil pessoas.

Setembro de 2004, um novo espaço cultural era inaugurado na cidade. Desde então, grupos teatrais, bandas alternativas e consagradas, orquestras e diretores de cinema têm um novo lugar para apresentar e também para criar novos trabalhos.

Completando um ano de vida no próximo dia 10/09, a galeria Olido já recebeu 265 shows, 450 filmes, 160 espetáculos de dança e 8 exposições, atraindo um público de aproximadamente 100 mil pessoas.

Grandes nomes da dança, como o Balé da Cidade, e da música erudita, como o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, passaram pela Sala Olido neste um ano.

Além dos espetáculos abertos ao público, há cerca de três meses, a Sala Olido se tornou a nova sede da Orquestra Experimental de Repertório. Com 93 instrumentistas e sob regência do Maestro Jamil Maluf, a Orquestra realiza ensaios todas as segundas, quartas e quintas-feiras.

A MPB também marcou presença durante este primeiro ano de vida da Galeria, com o cantor e compositor baiano Tom Zé. Artistas da cena independente, como os grupos “Záfrica Brasil” e “Garage Fuzz”, também já passaram por lá.

Atualmente, quem está em cartaz na Sala Olido, é o comediante e compositor Juca Chaves, com o espetáculo “Juca Chaves bom de Câmara”. Com ingressos a R$ 10, o espetáculo pode ser conferido no dia 3/09, às 19h e no dia 4/09, às 18h.

A exposição “Visão Trocada” também está em cartaz na galeria, e pode ser conferida até quinta-feira (2/09), das 13h às 21h30, com entrada gratuita.

Telecentro

O telecentro Olido-Cibernarium, uma parceria entre a Prefeitura e a União Européia, oferece acesso à internet e cursos de computação gratuitos, para a população que mora ou apenas transita pelo bairro.

O Projeto Cibernarium faz parte do programa @lis, que visa estabelecer uma conexão direta entre a União Européia e a América Latina, com o objetivo de combater a exclusão digital e levar a sociedade da informação a todos os cidadãos.

O Cibernarium atua em várias cidades da América Latina e Europa, como Barcelona, na Espanha, Quito, no Equador e Maule, no Chile.

Outro ponto que diferencia o telecentro Olido das demais unidades é o projeto “Meta-reciclagem”, que recicla computadores antigos, em mau estado, e os habilita ao uso.

História

Em dezembro de 1957, a região central da cidade, na época freqüentada pela elite da sociedade paulistana, recebe o primeiro cinema construído no interior de uma galeria comercial. Nascia o Cine Olido.

A intenção era fazer com que as pessoas, além de assistir ao filme, pudessem usufruir dos outros estabelecimentos existentes na galeria, como lojas e lanchonetes.

O luxuoso espaço fazia jus aos seus freqüentadores, com tapete vermelho, espelhos de cristal e escadarias de mármore, logo no hall de entrada.

A sala possuía capacidade para 800 espectadores, com todas as poltronas numeradas, o que permitia a reserva de lugares com antecedência.

Com a degradação progressiva do centro, os grandes e luxuosos cinemas da região foram fechando suas portas. O Cine Olido, para se adequar aos novos tempos, transformou a grande sala de 800 lugares em três salas menores e adotou uma programação mais popular. Apesar das mudanças, o velho cinema não resistiu, e encerrou suas atividades em agosto de 2001.