Jovens empreendedores da Fiesp participam do São Paulo Protege

Oito empreendedores visitam 3 Núcleos Sócio-Educativos em Capela do Socorro.

Um grupo de oito jovens empreendedores da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) visita, nesta terça (13/09), três Núcleos Sócio-Educativos na região da Subprefeitura de Capela do Socorro (zona sul).

Eles fazem parte do Comitê de Jovens Empreendedores (CJE) da Fiesp. O objetivo da visita é conhecer de perto ações do programa São Paulo Protege, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), que será lançado em outubro.

“Um dos projetos que estamos tocando no CJE é esta campanha São Paulo Protege, da secretaria. Com essa visita, pretendemos que o grupo conheça de perto os Núcleos Sócio-Educativos para entender o espírito da campanha e, a partir daí, possa ajudar na busca de parceiros para o programa”, explicou o coordenador do Grupo de Ações Sociais do CJE, Sylvio Gomide.

Os três Núcleos Sócio-Educativos - Orangotango (no Grajaú), José Ramos Filho (no Grajaú) e Jardim Autódromo (em Cidade Dutra) - atendem crianças na faixa etária de 6 a 12 anos e adolescentes, de 12 a 15 anos, totalizando 330 atendimentos.

O programa São Paulo Protege será direcionado a três públicos-alvo: população adulta em situação de rua, crianças e adolescentes que vivem nas ruas e as que trabalham nas ruas da capital. Um dos carros-chefes da política pública da SMADS, o São Paulo Protege será complementado também por outro grande programa da secretaria: o Ação Família - Viver em Comunidade, de fortalecimento das famílias e reinserção social.

Dentre as ações do São Paulo Protege estão a inclusão das famílias em programas de distribuição de renda. Em contrapartida, elas têm de manter seus filhos na escola e garantir a permanência deles em um dos Núcleos Sócio-Educativos da rede, em atividades no Pós-Escola.

“Nada como conhecer de perto a realidade dessas crianças de alta e altíssima vulnerabilidade social. Esses jovens empreendedores da Fiesp vão poder entender que manter as crianças no contra-turno escolar, no pós-escola, é uma das saídas para tirá-las das ruas”, afirmou o secretário da assistência e desenvolvimento social.

Abordagens sistemáticas, cadastro e acompanhamento dessas famílias e avaliação e monitoramento de todas essas ações também são ações neste programa.

Outra frente de combate ao trabalho infantil nas ruas de São Paulo é a campanha “Dê mais que esmola. Dê futuro”. O objetivo é sensibilizar a população para que não dê esmolas às crianças e adolescentes que vivem e/ou trabalhem nas ruas. A ação de dar esmolas mantém a pessoa na rua e impede que ela participe de programas promovidos pelo governo. O jeito de tirá-las das ruas é oferecer atividades sócio-educativas. O trabalho infantil é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).