Restauração da Capela de São Miguel Arcanjo, um patrimônio paulistano

As principais intervenções serão para recuperar o piso original, as imagens religiosas e revisar sua estrutura. O projeto inclui também o trabalho arqueológico para fazer emergir resquícios de uma capela que havia no local, datada de 1560.

Desenvolvido pela empresa especializada na preservação da memória e dos bens culturais Formate, que também conduziu o projeto de recuperação da Catedral da Sé, o Projeto de Restauro da Capela de São Miguel Arcanjo resgatará um templo religioso com valores históricos reconhecidos por urbanistas, historiadores, arquitetos e pesquisadores, como Gilberto Freire, Sergio Buarque de Holanda e Lúcio Costa, entre outros.

O restauro da capela, que foi construída em 1622, deve custar R$ 3 milhões. As principais intervenções serão no sentido de recuperar o piso original, suas imagens religiosas e revisar sua estrutura. O projeto inclui também o trabalho arqueológico para fazer emergir resquícios de uma capela que havia no local, datada de 1560.

A restauração será patrocinada pela iniciativa privada através da Lei Rouanet. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos em aproximadamente um ano. Após esta obra, a Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, onde está localizada a capela, será revitalizada pela prefeitura. A restauração da Capela é mais um capítulo de uma história iniciada há quase quatro séculos.

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