Prefeitura implementa uso de papel reciclado nos órgãos municipais

Uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores que produzem a celulose. A inclusão do material no Sistema Municipal de Suprimentos é uma das primeiras ações do Comitê de Mudanças Climáticas e Eco-economia da cidade de São Paulo.

O Comitê de Mudanças Climáticas e Eco-economia, instaurado na cidade de São Paulo há pouco mais de 30 dias, já promove mudanças práticas na administração. Em uma de suas primeiras ações, feitas de acordo com o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), foi implementado o uso de papel reciclado nos diversos órgãos da Prefeitura.

O produto tem preços competitivos e apresenta expressiva tendência de baixa. Por esses motivos, a Secretaria Municipal de Gestão instituiu no Sistema Municipal de Suprimentos (SUPRI) um código específico, de nº 512900040040009-6 [para Papel Sulfite Reciclado A4 - 210 X 297 MM - 75G /M²], que possibilitará aos órgãos municipais a inclusão deste material em suas próximas compras.

Reciclagem

A reciclagem do papel é uma forma moderna de diminuir os problemas ambientais causados pelo processo industrial de fabricação, reduzindo o desperdício na utilização dos materiais. Segundo especialistas, uma tonelada de papel reciclado significa economia de três eucaliptos e 32 pinus, árvores usadas na produção da celulose.

Na fabricação de uma tonelada de papel reciclado, são necessários apenas dois mil litros de água, ao passo que no processo tradicional esse volume pode chegar a 100 mil litros por tonelada. O uso do papel reciclado enfoca ainda o componente social e movimenta setores economicamente excluídos da sociedade, representado por catadores de papelão, programas de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.

Comitê

O Comitê de Mudanças Climáticas e Eco-Economia contempla questões relativas aos fenômenos decorrentes do aquecimento global e propõe medidas possíveis de serem adotadas no âmbito da proteção ao clima, conforme os princípios pactuados no Protocolo de Kyoto e no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.