O prefeito de São Paulo e o governador Geraldo Alckmin assinaram neste domingo (02/10), o Termo de Adesão, pela Prefeitura, ao Projeto “Ação Jovem” do Governo do Estado, que pretende beneficiar 50 mil jovens da capital em situação de vulnerabilidade social, sendo 13,5 mil até o final deste ano.

A participação da Prefeitura se dá por meio das secretarias de Educação (SME) e de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), que são responsáveis por enviar cadastro à Secretaria de Assistência Social do Estado com os jovens que se encaixam no perfil de beneficiários do projeto. “É uma boa parceria para que as pessoas jovens que ficaram atrasadas nos estudos possam se recuperar e trabalhar melhor os seus currículos”, comentou o prefeito.

De fato, o objetivo do programa é incentivar os jovens a concluírem seus estudos de forma a terem mais chance no mercado de trabalho. Os selecionados recebem subsídio financeiro mensal de R$ 60 por meio de cartão eletrônico, emitido em seu nome, pelo Banco Nossa Caixa.

A cerimônia de assinatura aconteceu na Escola Estadual Romeu de Moraes, no bairro da Lapa (zona oeste), e contou com a participação dos secretários municipais de Assistência e Desenvolvimento Social e de Educação, e dos secretários das pastas equivalentes do Estado.

Parceria

A parceria entre a Seads (Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social) e as secretarias municipais de Educação e de Assistência Social começou, efetivamente, em julho. Este ano, devem ser beneficiados 13,5 mil jovens. Para tanto, o Estado está investindo R$ 3,6 milhões. Desses 13,5 mil jovens, 10 mil estão sendo cadastrados pela SME e os outros 3,5 mil, pela SMADS, que os seleciona dentre os atendidos nos 58 núcleos sócio-educativos conveniados com a Prefeitura. A meta é alcançar 50 mil jovens na cidade de São Paulo: 37 mil cadastrados pela Educação, 9 mil pela Assistência Social, e 4 mil por 17 ONGs municipais.

O Projeto Ação Jovem foi instituído em junho de 2004 pelo governo estadual e já beneficia cerca de 80 mil jovens em todo o Estado de São Paulo.

O programa é voltado a jovens na faixa etária de 15 a 24 anos, com Ensino Fundamental ou Médio incompletos e que se encontram em situação de vulnerabilidade social, com prioridade para aqueles de famílias com renda de até dois salários mínimos. Os jovens devem, obrigatoriamente, estar cursando ou se matricular no ensino regular de educação básica ou no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), ou ainda, participar de cursos profissionalizantes, com necessidade de comprovação de freqüência em tais cursos.