A contaminação por substâncias nocivas à saúde de parte do aqüífero (reservatório de água subterrânea) Jurubatuba é um sério problema que tem preocupado a população de Santo Amaro.

Na busca pela transparência das informações sobre a contaminação dos poços artesianos, o Subprefeito de Santo Amaro promoveu uma reunião na semana passada com representantes da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), Vigilância Sanitária do Estado e do Município de São Paulo), e da comunidade local, entre elas, Rotary, Consegs, Associação Comercial e entidades de moradores.

De acordo com o Subprefeito de Santo Amaro, a reunião foi bastante positiva, já que permitiu esclarecer aos representantes da comunidade de Santo Amaro a atual situação sobre a poluição de uma parte do aqüífero Jurubatuba e as medidas que estão sendo tomadas pelos órgãos competentes.

Segundo dados do DAEE, já foram realizadas 150 análises químicas. Como medida preventiva, estão suspensas as licenças de perfuração numa área de aproximadamente 32 quilômetros, denominada de zona de restrição. O DAEE tem garantido uma verba de R$ 500 mil reais que serão usados para a investigação desta zona de limite.