Ato inter-religioso em memória aos 30 anos da morte de Vladimir Herzog

Durante o ato inter-religioso "Paz e Direitos Humanos" as mais diversas religiões fizeram suas preces.

Um ato ecumênico pelos 30 anos da morte do jornalista Vladimir Herzog, realizado neste domingo (23/10), na Catedral da Sé, Centro, reuniu representantes de diversas religiões.

"Na verdade o significado desta reunião ecumênica hoje na catedral é comemorar aquele momento que, com o sacrifício do Vladimir Herzog, representou o ponto decisivo na restauração da liberdade e do respeito aos direitos humanos no Brasil", declarou o prefeito.

O arcebispo emérito de São Paulo, dom Evaristo Arns, deu início ao ato, finalizado pelo rabino Henry Sobel, da Congregação Israelita Paulista. Muita gente compareceu à Catedral da Sé, que ficou lotada, e entre os parentes estava a viúva de Vladimir, Clarice Herzog.

Vladimir Herzog nasceu em 1937, em Osijek, Iugoslávia. Aos 9 anos veio para o Brasil. No dia 24 de outubro de 1975, dois agentes procuraram Vladimir para prestar depoimentos no Doi-Codi. Na manhã do dia 25 de outubro, ele apresentou-se voluntariamente ao quartel general do Doi-Codi, sendo morto no local na mesma tarde.