Entre as medidas levantadas estão a melhoria de equipamentos municipais nas áreas de cultura, esporte, lazer e educação - como a abertura à noite de quadras e centro de convivência - e o fechamento mais cedo de bares. O prefeito pediu que essas ações sejam implementadas rapidamente.
O Plano foi decidido numa reunião na tarde desta quarta-feira (9/11), convocada pelo prefeito, e que teve a participação de diversos secretários municipais, do diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Denis Mizne, e dos subprefeitos da Freguesia do Ó, da Capela do Socorro e de Guainases.
Os distritos da Brasilândia, Grajaú e Lajeado foram escolhidos para receber o projeto piloto por apresentarem altos índices de violência - a taxa de mortalidade da população masculina de 15 a 19 anos, a cada 100 mil habitantes, por exemplo, é de 354,6; 356,8 e 187 respectivamente. Somadas, essas regiões têm 800 mil habitantes.
O plano tem previsão de ser aplicado ao longo de nove meses e, quando apresentar resultados positivos, deverá ser estendido a outras regiões violentas de São Paulo.
O prefeito pediu foco dos secretários e subprefeitos, com mobilização da sociedade civil, para que o plano possa ser bem sucedido. Ele considera de especial importância a mobilização das donas de casa no intuito de fechar os bares mais cedo. O prefeito também quer a participação dos agentes de saúde e educação, por estarem em contato direto com as comunidades.
O Instituto Sou da Paz está assinando convênio com a Prefeitura para a implantação do plano, baseada na experiência no Jardim Ângela, Zona Sul, que reduziu a violência naquele bairro com adoção de uma série de medidas conjuntas com a sociedade civil.
Uma das prioridades para a redução da violência destacada na reunião é a melhoria da iluminação. O secretário de Serviços Públicos disse que o Ilume priorizará as três áreas.
![Plano fará diagnóstico sobre a violência em áreas críticas](https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/zona_sul_favelas_200_1131634808.jpg)