A primeira temporada de dezembro, entre os dias 8 e 10, traz ‘‘Divinéia’’, de Jorge Garcia, ‘‘Adeus deus’’, de Sandro Borelli (que o Balé da Cidade estreou em setembro), e ‘‘A Linha Curva’’.
Na segunda, nos dias 14, 15 e 16, o público verá ‘‘Bossa, de Henrique Rodovalho, e ‘‘Frágil’’, de Itzik Galili, além de ‘‘A Linha Curva’’. O preço dos ingressos varia de R$ 10 a R$ 30, com exceção do dia 15, quando custam de R$ 10 a R$ 14.
Com essas apresentações, o Balé da Cidade de São Paulo fecha um ano que se caracterizou não só pela criação de novas coreografias e de apresentações no Theatro Municipal e em outros pontos da cidade, mas, principalmente por um reconhecimento internacional, graças as suas três excursões a países da Europa, como Holanda, Áustria, Alemanha e Itália.
A Linha Curva e Frágil
Realizada neste ano, a coreografia ‘‘A Linha Curva’’ é uma co-produção entre o Theatro Municipal e o Festival de Dança da Holanda. Foi criada pelo israelense Itzik Galili para ser apresentada nesse prestigioso festival holandês. O trabalho foi apresentado em primeira mão em São Paulo, durante o mês de julho, e em novembro foi visto nas cidades de Haia e Amsterdã. A música, criada pelo grupo holandês Percossa, será mais uma vez feita pelos brasileiros do grupo de percussão Durum.
É também do coreógrafo israelense o duo ‘‘Frágil’’, criado em 1997 para a companhia Galili Dance e incorporado ao repertório do Balé da Cidade em 2005.
Divinéia, Adeus deus e Bossa
Divinéia era o nome dado pelos presidiários da Casa de Detenção de São Paulo (o Carandiru), ao pátio de revista corporal dos detentos. Inspirando-se nos fatos que ali ocorriam, o coreógrafo pernambucano Jorge Garcia criou, em 2001, um balé com esse nome, mostrando várias situações vividas por homens confinados, dançadas ao ritmo de sons nordestinos e música eletrônica.
Já em ‘‘Adeus deus’’, o coreógrafo Sandro Borelli segue em sua trajetória de traduzir temas existenciais em linguagem artística e faz um discurso poético sobre a questão do suicídio. Para o número, o Balé da Cidade utiliza como fundo a música de Zbigniew Preisner.
Finalmente, em ‘‘Bossa’’, coreografada por Henrique Rodovalho em 2004, o grupo coloca em cena situações sérias, normais, absurdas e até mesmo engraçadas, onde cada bailarino dança de modo particular ao som de músicas de Tom Jobim, Vinícius, Carlos Lyra, Roberto Menescal e outros tantos compositores de bossa nova.
Serviço
Balé da Cidade de São Paulo
Quando: dias 8, 9, 10 (temporada A) e 14, 15 e 16 (temporada B) de dezembro, às 21h
Local: Theatro Municipal
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Telefone: 3222-8698
Quanto: De R$ 10 a R$ 30, exceto dia 15 (preços populares, de R $ 10 a R$ 14)