Prefeitura substitui escola de lata por outra de alvenaria em Cidade Ademar

As instalações em alvenaria da EMEF Prof.ª Liliane Verzini Silva substituem a única escola de lata da região de Cidade Ademar. O prédio novo tem capacidade para 960 alunos, 160 a mais do que a antiga estrutura.

A Prefeitura de São Paulo inaugurou, nesta quarta-feira (07/12), as instalações em alvenaria da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Prof.ª Liliane Verzini Silva, que substituem a estrutura da única escola de lata da região de Cidade Ademar. O prédio novo tem capacidade para 960 alunos, 160 a mais do que a antiga estrutura.

“Além desta obra que coloca fim à escola de lata, nesta região a Prefeitura está construindo ou reformando sete escolas no momento”, informou o prefeito de São Paulo. “Nesta escola inaugurada hoje, em breve começarão as atividades de pós-escola, feitas em conjunto com a comunidade”, acrescentou.

A mudança para a unidade de alvenaria, no último dia 25, também devolveu aos alunos uma prática gostosa e nutritiva: a merenda quente, com arroz, feijão, um tipo de carne, legumes e verduras.

Desde 2004, as crianças e professores foram transferidos para containers no estacionamento de outra EMEF próxima, em local sem cozinha nem condições de preparação de merenda. Nesse período, os alunos receberam apenas merenda seca, composta de bolachas, lácteos e sucos prontos.

Esta é a 15ª escola de alvenaria entregues desde janeiro deste ano para substituir escolas metálicas. A maioria das 37 escolas de lata restantes na cidade estará desativada no início do ano letivo de 2006, quando as obras de construção dos prédios novos forem concluídas.

“Duas ou três estão com complicações nas obras, mas já estamos garantindo que em fevereiro nenhuma criança vai estudar mais em escola de lata ou de madeirite”, frisou o secretário municipal de Educação.

Histórico

A EMEF Prof.ª Liliane Verzini Silva - localizada na avenida Francesco Maria Melani, dentro do Conjunto Habitacional Pedra sobre Pedra - foi inaugurada em estrutura metálica em outubro de 2000.

No segundo semestre de 2004, a Administração anunciou a construção do prédio de alvenaria, mas as obras foram paralisadas logo em seguida por falta de pagamento à construtora Almeida Sapata ENG.

A atual gestão negociou com a empreiteira para a retomada das obras, conseguindo uma redução de 21,58% no preço do m2 construído. No final, a escola de alvenaria custou aos cofres públicos R$ 960 mil, contra R$ 1,18 milhão orçados pela gestão anterior.

“Essa economia é generalizada na cidade. Todas as obras que nós continuamos ou realizamos a partir de projetos pré-estabelecidos ficaram mais baratas e, por isso, estamos podendo fazer mais com o mesmo dinheiro”, destacou o prefeito.

O novo prédio possui, em 740 m², seis salas de aula, um laboratório de informática, uma cozinha, um pátio interno, banheiros e salas da administração. A escola funciona em quatro turnos, com 648 alunos em séries do I ciclo do Ensino Fundamental e 150 alunos de Suplência no período noturno (educação de jovens e adultos - EJA).