Oficina de Tai Chi Chuan encerra suas atividades com dança, arte, música e alegria

''Seja firme como a montanha, caminhe como um gato, mova-se tão suavemente como as nuvens para que ninguém possa perceber as mudanças que ocorre''

Após o silêncio, respiração e concentração, o corpo dá início a pequenos gestos e movimentos dos quais buscam-se a energia e o equilíbrio. Foi assim a última aula da oficina de Tai Chi Chuan do Iprem Melhor Idade com a professora voluntária Sônia Peixoto Hartmann, que aconteceu no dia 16 de dezembro, na sede do Iprem.

Segundo Sonia, a prática de Tai Chi Chuan surgiu na China e existe há mais ou menos 10 mil anos. No início era usado como Artes Marciais. No século passado, por volta de 1957, tornou-se uma dança suave e lenta. "É maravilhoso ver a transformação que ocorre. De simples gestos e movimentos acabamos por massagear todos os órgãos internos, trabalhando as articulações em busca do equilíbrio e da calma", relata. "É uma forma de expressar como as mudanças ocorrem de dentro para fora", acrescenta.

O Tai Chi é indicado para quem tem osteoporose e diabetes, além de rejuvenescer e dar suavidade para a pele. Os integrantes do Iprem Melhor Idade relatam que chegaram com dores, agitação e estado depressivo e, agora, acabaram descobrindo no Tai Chi Chuan, que pensamento e corpo em movimento acabam por gerar diferentes visões do mundo.

A oficina retorna suas atividades na sexta-feira, dia 3 de fevereiro de 2006, das 8h às 12h, na sede do Iprem (Instituto de Previdência Municipal de São Paulo). Serão duas turmas: no primeiro horário serão abertas vagas para novos alunos e das 10h30 às 12h, para os atuais alunos. A proposta foi da professora que pretende ampliar a prática do Tai Chi para melhorar a qualidade de vida dos idosos.