A alma de colecionador de Odorico Tavares resultou na exposição intitulada ‘‘Odorico Tavares. Minha casa baiana – Mapoteca do Colecionador’’, que está aberta ao público no Museu Afro Brasil, até 30 de abril, com patrocínio do Grupo Telefonica.

Odorico, pernambucano de nascença e baiano de coração, uniu as profissões de poeta e jornalista, deixando um rico acervo. A paixão que nutriu por sua coleção foi notável, o que fez com que encomendasse ao arquiteto Diógenes Rebouças o projeto de uma casa, na Bahia, para abrigar sua coleção de arte barroca e o mobiliário dos séculos XVIII e XIX.

As mapotecas reúnem poemas, gravuras, livros, ilustrações, desenhos, álbuns e curiosidades de muitos artistas, entre eles: Portinari, Di Cavalcanti e Picasso, que estão na exposição paulista.

Favorecido por seu amplo círculo social, Odorico deixou correspondências, fotografias com dedicatórias e cartões postais de Manoel Bandeira, Pablo Neruda, Gilberto Freyre, Dorival Caymmi, Assis Chateubriand, além de diversos artistas plásticos e influentes pessoas da época, como Octávio Mangabeira, também expostos no Museu.

Fechado desde o dia 20 de novembro, o Museu Afro Brasil reabriu no último dia 12 com uma solenidade para marcar a renovação do patrocínio da Petrobrás, por oito meses, e comemorou a inauguração da exposição, com 350 peças de Odorico.

A exposição tem entrada gratuita e pode ser vista de terça a domingo, das 10h às 18h.

Serviço

Odorico Tavares. A minha casa baiana – Mapoteca do colecionador.
Local: Museu Afro Brasil - Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega
Endereço: Parque Ibirapuera, s/nº, Portão 10
Data: Até 30 de abril
Informações: 5579-0593, ou através da página do museu