Casa do Bandeirante é reaberta

Tombada pelo Condephaat e Conpresp, casa no Butantã recebrá uma exposição sobre arqueologia e visitas monitoradas no próximo ano.

A Casa do Bandeirante, fechada ao público durante 60 dias para obras de conservação e reparo, reabriu no dia 18 com a inauguração da exposição ‘‘Casa do Bandeirante contando sua história’’.

Tombada pelo Condephaat e Conpresp, sua reabertura é um passo importante na revitalização da região e vai ao encontro dos anseios dos moradores do Butantã.

Para o ano que vem, estão previstas uma exposição sobre arqueologia e visitas monitoradas.

História

As paredes externas, com cerca de 50 centímetros de espessura, foram construídas em taipa de pilão, técnica que consistia em socar o barro num taipal - pranchas verticais de madeira -, com uma mão de pilão.

As pesquisas históricas efetuadas não remetem ao seu primeiro proprietário e nem à data da construção. Por suas características arquitetônicas, estima-se que seja do século XVIII. O local passou a ser conhecido como Sítio do Rio Abaixo dos Pinheiros a partir de meados do século XIX.

Em 1912, a Companhia City de Melhoramentos adquiriu a propriedade com 122 alqueires e doou a casa e uma área de 14.000 à municipalidade. Sua restauração foi iniciada pela Comissão do IV Centenário de São Paulo e, a partir de então, passou a ser denominada de Casa do Bandeirante, em homenagem à figura do bandeirante e também como uma forma de glorificar e enaltecer o passado paulista.

Um museu que reconstruía a sede de um sítio paulista setecentista foi montado com móveis e utensílios históricos adquiridos no interior de São Paulo e Minas Gerais.