Prefeito acende vela na cerimônia judaica

A história conta que o óleo que havia no templo para acender o candelabro era suficiente para um dia, mas acabou durando mais sete dias.

O prefeito de São Paulo acendeu, no dia de Natal, a primeira vela da cerimônia judaica do Chanucá no candelabro (Menorá) de 6 metros de altura instalado no final da avenida Paulista, o maior da América Latina.

“A festa comemora o fato de os macabeus terem retomado o templo de Jerusalém, purificando e iluminando o local”, lembrou o prefeito. “Desejo dar aqui o meu abraço fraterno a todas e a todos”.

A história conta que o óleo que havia no templo para acender o candelabro era suficiente para um dia, mas acabou durando mais sete dias. Por esta razão a festa é comemorada durante oito dias, acendendo-se uma vela a cada dia.

A celebração começa no dia 25 do mês judaico de Kislev, que este ano coincidiu com o dia 25 de dezembro do calendário gregoriano. A Associação Israelita Beit Chabad, organizadora da festa, distribuiu peões e moeda às crianças. Os peões simbolizam a tradição, já que durante o domínio grego as crianças não podiam aprender a cultura judaica.

Para disfarçar as aulas, os professores distribuíam peões aos alunos, para que eles fingissem brincar na presença dos invasores. “A moeda representa a caridade”, diz o rabino Yossi Alpern, vice-diretor da Associação.