Desativadas mais três escolas de lata e número de vagas duplica

Além de abrigar os atuais alunos, as escolas terão 2.438 novas vagas, ou seja, o número de estudantes será mais de duas vezes maior. As três unidades também passarão a oferecer o pós-escola em 2006.

Depois de pelo menos 5 anos, 1.867 alunos poderão estudar em escolas de alvenaria e deixar as estruturas metálicas, as chamadas "escolas de latinha".

São os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Deputado Januário Mantelli Neto, em Ermelino Matarazzo, da EMEF Mário Covas, em Itaquera, e da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Dinah Galvão, também em Ermelino Matarazzo. As novas unidades escolares foram entregues nesta terça-feira (27/12) pelo prefeito de São Paulo.

Além de abrigar os atuais alunos, as escolas terão 2.438 novas vagas, ou seja, o número de estudantes será mais de duas vezes maior. As três unidades também passarão a oferecer o pós-escola em 2006. Durante as inaugurações, o prefeito lembrou que o leite será entregue nos 12 meses do ano, graças a uma economia de 34% no valor dos novos contratos, que foram renegociados.

“Estamos sempre economizando, não para deixar de fazer coisas importantes, mas para poder fazer mais com o mesmo dinheiro. Por isso estamos substituindo todas as escolas de lata. Quando chegamos ao governo, tudo estava parado. Pouco a pouco, colocamos a cidade em pé”, disse o prefeito. Em 2005, foram entregues 23 novas escolas.

Segundo o secretário municipal da Educação, além do aumento de vagas, foram introduzidas significativas melhorias nas escolas, do ponto de vista da qualidade de ensino. Ele citou, entre essas melhorias, a implantação do pós-escola e a redução dos turno nas duas EMEFs, que serão dois em vez de três. “As crianças ficarão mais tempo na sala de aula”, disse. O secretário também lembrou que 7,5 mil professores foram nomeados em 2005, e outros mil que estavam em funções administrativas voltaram a lecionar.

As escolas

A EMEF Mário Covas tem 2.450 m² de área construída. “Viemos hoje nesta EMEF com muita alegria. É uma bela construção e melhor que a construção vai ser o aumento do número de alunos”, disse o prefeito, referindo-se à ampliação do número de atendimentos, que vai passar de 680 para 1.785, um acréscimo de 1.105 vagas.

A nova escola tem um amplo espaço térreo que abriga cozinha e refeitório, setor administrativo (diretoria), sala dos professores e sala do projeto de rádio Educom. Já o primeiro andar possui salas de aula e banheiros com equipamentos para portadores de deficiências. A sala de leitura e os laboratórios de informática e ciências e as salas de vídeo e multimeios ocupam o segundo andar do prédio.

EMEI Januário Mantelli

O prédio da Escola Januário Mantelli tem três pisos e dez salas de aula, além de sala de leitura, laboratório de informática, laboratório de ciências, sala de arte, de vídeo e de multimeios.

A EMEI, que atenderá a crianças de 4 a 6 anos, conta com quatro salas de aula e salas de leitura e informática. O custo da obra foi de R$ 1,18 milhão. Já as EMEFs custaram cerca de R$ 2 milhões cada uma.