A Prefeitura de São Paulo entregou, nesta quinta-feira (29/12), a 24ª e a 25ª escolas de alvenaria em substituição às 52 unidades metálicas, dando seqüência ao esforço para a desativação de todas as chamadas "escolas de latinha".

Hoje foi a vez dos alunos da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Jardim Mitsutani, no Campo Limpo, e da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Donato Kimura, no Capão Redondo, ambas na Zona Sul.

“A desativação das escolas de lata e a construção de escolas de alvenaria vem junto com a ampliação no número de vagas”, lembrou o prefeito durante a entrega. Os novos prédios poderão abrigar novos alunos, além dos atuais: serão 244 novas vagas na EMEI e 80 na EMEF.

Economia

Acompanhado pelo secretário da Educação, o prefeito vistoriou as escolas e destacou a economia alcançada na construção da EMEF Donato Kimura, que foi de 11,46% o m² com a renegociação.

“Nós economizamos R$ 600 mil nesta obra, baixamos o preço acordado pela gestão anterior. Com essa economia de dinheiro público, vamos ampliar a escola e atender ao ciclo II, de 5ª a 8ª série, uma antiga e significativa reivindicação da comunidade”, anunciou o prefeito. A EMEF atende hoje somente ao ciclo I (de 1a a 4a série), inclusive adultos, no período noturno. A escola ganhou sala de leitura e de informática.

A EMEI também terá salas de informática e leitura, além de brinquedoteca. As obras tiveram início em agosto de 2004, e foram paralisadas pouco mais de um mês depois, com somente 18% do serviço executado, sem que a construtora recebesse um centavo pelo trabalho, segundo o secretário de Educação. A obra custou R$ 1,86 milhão.

As professoras desta EMEI trabalham com um projeto novo em educação, denominado “salas ambientes”. Cada sala de aula é decorada e mobiliada de acordo com a atividade que será desenvolvida, e as crianças circulam pelos espaços com os professores. Há salas de jogos, artes plásticas, ciências e vídeo, metodologia que favorece a aprendizagem.