Dicas de Leitura - Dia Nacional do Escritor

25 de julho - Data comemorativa foi criada para homenagear as pessoas que se dedicam à palavra escrita

 O Dia Nacional do Escritor surgiu por meio de uma portaria, assinada em 21 de julho de 1960, do então ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido (1904-1967). A escolha do dia 25 de julho para a comemoração do Dia Nacional do Escritor ocorreu porque, naquele ano, nessa data, seria realizado o I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE), cujo vice-presidente era o escritor Jorge Amado (1912-2001)

Em homenagem a esta data importante, abaixo apresentaremos algumas obras clássicas e contemporâneas da literatura brasileira de escritoras e escritores já consagrados e, também, de novos talentos.

Dicas de Leitura - Dia Nacional do Escritor

História de dois amores - Carlos Drummond de Andrade ; ilustrações de Ziraldo
Osbó era um elefante de bem com a vida. Ele estava tão ocupado pensando nas férias que tiraria para descansar de suas obrigações como chefe da manada que nem percebeu uma pulga - aliás, um pulgo - instalada atrás de sua orelha. É assim que começa esta história da amizade entre Pul, o pulgo, e Osbó, o elefante. Juntos, eles viajam, enfrentam guerras, riem e choram - até chegar aquele dia em que a convivência fica complicada. Vaidoso por ser amigo de um bicho importante, Pul passou a distribuir ordens por todos os lados e ser malcriado à toa, inclusive com Osbó. Mas pra tudo existe uma solução. E, em muitos casos, essa solução é aquela coisa que todo mundo sente, que dizem que move até montanhas. Quem adivinha? Aí vai uma dica. O autor deste livro disse, em um de seus poemas, o seguinte: “Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?”. Um livro escrito e ilustrado por dois dos maiores nomes da literatura brasileira, com um texto inédito de Ziraldo, além de capa e ilustrações fresquinhas.
Literatura infantojuvenil.

Dona Flor e seus dois maridos : história moral e de amor - Jorge Amado
Lançada em 1966, esta narrativa ousada e exuberante, plena de humor e ironia, é uma saborosa crônica de costumes da Bahia da primeira metade do século XX e um retrato inventivo das ambiguidades que marcam o Brasil. No melhor estilo de crônica de costumes, Dona Flor e seus dois maridos descreve a vida noturna de Salvador, seus cassinos e cabarés, a culinária baiana, os ritos do candomblé e o convívio entre políticos, doutores, poetas, prostitutas e malandros.
Romance brasileiro - Século 20

Morte e vida severina e outros poemas - João Cabral de Melo Neto
Um dos poemas mais populares de João Cabral de Melo Neto, "Morte e vida severina" dá voz aos retirantes nordestinos e ao rio Capibaripe, em cenas fortes e contundentes. Clara crítica social, o autor descreve a viagem de um sertanejo chamado Severino, que sai de sua terra natal em busca de melhores condições de vida. Durante a jornada, Severino se encontra tantas vezes com a Morte que, desiludido e impotente, percebe que a luta é inútil ? como ele, tantos outros severinos padecem com a miséria e o abandono. Apenas o nascimento de um bebê, uma criança-severina, renova as esperanças e o espírito cansado daquele que já não tinha motivos para continuar a viver.
Poesia brasileira - Século 20

Olhos d'água - Conceição Evaristo
Em 'Olhos d’água' Conceição Evaristo ajusta o foco de seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem.. Website da editora
Contos brasileiros - Século 20 - Escritoras negras

Torto AradoItamar Vieira Junior
Um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama, um poderoso elemento de insubordinação social. Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.. Website da Editora Todavia.
Romance brasileiro - Século 21; Trabalhadores rurais - Ficção; Negros - Condições sociais - Ficção; Religiões afro-brasileiras - Ficção

Tudo nela brilha e queima : poemas de luta e amor - Ryane Leão ; ilustrações de Laura Athayde
"Livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto onde jazz meu coração, com mais de 150 mil seguidores nas redes. “a poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia. é minha vez de ser crua. minha arma de combate. nossa voz ecoada. nossa dor transformada. nela eu falo sobre amor, desapego, rotina, as cidades que nos atravessam, os socos no estômago que a vida dá, o coração desenfreado, a pulsação que guia as estradas, os recomeços, os dias, as noites, as madrugadas, os fins, os jeitos que a gente dá, as transições, os discos, os tropeços, as partidas, as contrapartidas, os pés firmes que insistem em voar, e tudo isso que é maluco e lindo e nos faz ser quem somos.". Website da Amazon
Poesia brasileira - Século 21; Mulheres - Poesia

O peso do pássaro morto - Aline Bei
A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, onde acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.. Website da Editora Nós
Romance brasileiro - Século 21

Confissões de uma garota excluída, mal-amada e (um pouco) dramática- Thalita Rebouças 
Tetê acaba de se mudar com a família toda para Copacabana, no Rio de Janeiro, para a casa dos avós. O lindo e espaçoso apartamento da Barra da Tijuca em que morava teve que ser vendido, pois com a crise o pai foi demitido, e o resultado é que a vida dela virou de cabeça para baixo. Além de perder a privacidade, tendo que dividir o espaço com cinco parentes malucos que brigam o tempo todo, ela perdeu todas as suas referências. A única coisa que a deixa feliz é cozinhar. E, claro, comer as delícias que faz. O lado bom foi se livrar do antigo colégio, no qual sofria bullying por causa de seu jeito peculiar. Sem contar sua desilusão amorosa... O problema é que ela está apavorada, porque agora tudo será novo e estranho, com o ensino médio, com a nova escola, e sem conhecer ninguém. E morre de medo de ser excluída ou de sofrer bullying novamente. Ela está bem mal, para dizer a verdade. Ou talvez seja um pouco de drama, porque já no primeiro dia as coisas parecem ser um pouco diferentes... Pelo jeito, tudo vai mudar, e para melhor. **** Erick, o príncipe, jamais me notaria. Nem que eu nascesse mil vezes. Fiquei imaginando o divo causando em todas as meninas do mundo o que ele causava em mim. Certeza de que todas as garotas da escola já sonharam, por um momento, chamá-lo de namorado. Dizem que a adolescência é a época das paixões impossíveis. Eu não estava apaixonada, claro que não. Ou estava? Não! Não estava! Mas como me fazia bem pensar no Erick. Mesmo na impossibilidade de algum dia ser olhada por ele como eu o olhava.. Website da Livraria Saraiva.
Literatura infantojuvenil; Adolescentes (Meninas) - Literatura infantojuvenil; Estudantes do ensino médio - Literatura infantojuvenil; Assédio nas escolas - Literatura infantojuvenil

Depois dos quinze : quando tudo começou a mudar : crônicas e contos - Bruna Vieira ; [ilustração Giovana Medeiros]
Neste livro você encontra histórias, desabafos e segredos de Bruna Vieira, garota de 18 anos, colunista da revista Capricho e dona do "Depois dos Quinze", um dos mais influentes em moda, comportamento e internet para o público adolescente. Bruna apresenta aqui sua história em belíssimas crônicas .
Literatura infantojuvenil; Crônicas - Literatura infantojuvenil; Contos - Literatura infantojuvenil

 Aproveitem para conferir mais de nossas Dicas de Leitura onde apresentamos outros destaques do acervo do Sistema Municipal de Bibliotecas de São Paulo. E também as obras dos patronos de nossas Bibliotecas, tais como: Monteiro LobatoCecília Meireles, Clarice Lispector, Cora Coralina. entre outros

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