Dicas de Leitura - Revolução Constitucionalista de 1932

Dicas de julho

Dicas de Leitura - Revolução Constitucionalista de 1932

Considerado o maior movimento cívico do Estado de São Paulo, A Revolução Constitucionalista de 1932 remonta às divergências existentes entre São Paulo e o regime do então presidente Getúlio Vargas.

Em 1930, após o presidente Washington Luís, prestes a passar seu mandato para o presidente eleito, Júlio Prestes, ser deposto, Getúlio foi empossado para o cargo no Governo Provisório, em que ele possuía amplos poderes.

Getúlio anulou a Constituição vigente e nomeou interventores para os Estados. O Estado de São Paulo começou a ser governado por um tenente de outro Estado, o que desagradou os paulistas, que com manifestações e comícios, passaram a lutar pela derrubada de Getúlio e a criação de uma nova Constituição.

Mas foi a morte de cinco estudantes que levou à união de diversos setores ao conflito armado, na luta pelo fim do Governo Provisório.

No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 14 de outubro de1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates


Quer conhecer mais sobre essa revolução? Aqui vão umas dicas.

A locomotiva - a outra face da revolução de 1932
Afonso Schmidt
Afonso Schmidt nos mostra a outra face da Revolução Constitucionalista neste livro que é uma incursão sobre os tumultuados acontecimentos da revolução de 1932,  quando jovens foram arrasados em uma luta desigual no estado de São Paulo. O título refere-se à locomotiva que, para efeito da campanha de 32, arrastava vinte vagões vazios. O povo, envolvido pelos discursos e pela imprensa, começa uma batalha. É por meio deles que se movimenta a trama do romance que gerou tantas polêmicas
Romance brasileiro - Século 20.


A guerra civil brasileira - história da Revolução Constitucionalista de 1932
Stanley Eon Hilton
O livro conta a história da Revolução Constitucionalista de São Paulo, que aconteceu em 9 de julho de 1932, dentro de um quadro político de grande instabilidade. O fato é um dos mais importantes acontecimentos da recente história do Brasil, se tornando um marco histórico nas tentativas de reconstitucionalização da vida política do país e de erradicação das diversas formas dos regimes de força
Brasil - História - Revolução Constitucionalista, 1932.

Revolução Constitucionalista de 1932 em quadrinhos
Maurício Pestana
“Revolução Constitucionalista de 1932 em quadrinhos” é a adaptação do acontecimento histórico para a linguagem infantojuvenil, por meio de ilustrações e de uma linguagem que foge da estrutura acadêmica. Todos os fatos que se sucederam na batalha são contados de uma criança para outra, promovendo a identificação e a aproximação com o público alvo ao livro.
Brasil - História - Revolução Constitucionalista, 1932 - Histórias em quadrinhos; Frente Negra Brasileira - Histórias em quadrinhos


1932 - a guerra dos paulistas
Luiz Galdino
Paulo, um estudante de Direito da faculdade do Largo de São Francisco, participa ativamente do Movimento que agita o estado de São Paulo em maio de 1932.  Na tentativa de forçar o presidente Getúlio Vargas a convocar a Constituinte, o conflito desemboca para a revolta armada. Paulo e seus amigos se alistam como voluntários, mas seu entusiasmo logo se confronta com a penosa realidade do mais violento confronto militar
História na literatura; Brasil - História - Revolução Constitucionalista, 1932.

Revolução Constitucionalista
Marcos Aurélio Pereira
Integrante da coleção “Lutas do nosso povo”, o livro tem como objetivo oferecer de forma crítica, mas não tão acadêmica, todos os fatos históricos que se sucederam no período, levando a uma reflexão sobre a Revolução e suas conseqüências
Brasil - História - Revolução Constitucionalista, 1932

O movimento de 1932 : a causa paulista - Maria Helena Capelato
O que esteve por detrás da Revolução Constitucionalista de 32, enaltecida pelos seus protagonistas como “o mais belo movimento cívico que já se registrou nos anais políticos do Brasil”? A partir de uma vasta documentação, Maria Helena Capelato analisa de forma elegante e sintética a natureza desta luta que se pretendia liberal, anti-autoritária e patriótica.
Situando o Movimento no contexto mais amplo das lutas sociais, este trabalho busca, entre outras coisas, revelar o lado oculto das lutas de classe que os articuladores de 32 não deixaram transparecer.
Brasil - História - Revolução Constitucionalista, 1932


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