Moacyr Scliar

imortal por sua vida e obra

Moacyr Scliar

Palestra ministrada pelo escritor Moacyr Scliar, em agosto de 2010, na Biblioteca Mário Schenberg, temática em Ciências

Escritor e médico gaúcho, membro da Academia Brasileira de Letras, escreveu mais de setenta livros e teve sua obra traduzida para diversos idiomas. Ano passado, Scliar participou de dois encontros nas Bibliotecas de São Paulo. Saiba mais.

Aos 25 anos, Moacyr Scliar formou-se médico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e também iniciou sua carreira de escritor com o livro “Histórias de Médico em Formação”, uma coletânea de contos baseados em seus anos como estudante.

Entre seus mais de setenta livros, encontramos crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infantojuvenil, que falam de sua vida na religião judaica, sua carreira médica e dos medos e paixões dos seres humanos. O estilo leve e irônico de Scliar conquistou o público e fez com que o escritor fosse eleito em 2003 para a Academia Brasileira de Letras.

Nas Bibliotecas Públicas de São Paulo, você encontra diversos livros do autor, como a coletânea “Os melhores contos de Moacyr Scliar”, “O imaginário cotidiano” composto das crônicas que o escritor publicava na Folha de S. Paulo baseados em notícias do jornal, a ficção infantojuvenil “A colina dos suspiros”, entre muitos outros. Pesquise no catálogo eletrônico a lista das obras e as bibliotecas onde se encontram.

Scliar ainda teve dois de seus romances adaptados para o cinema: “Um sonho no caroço do abacate” e “Sonhos Tropicais”, livros que você também acha em nosso acervo.

No ano de 2010, Moacyr Scliar participou de dois eventos da Rede Municipal de Bibliotecas de São Paulo. Na Biblioteca Mário Schenberg, o escritor falou a estudantes sobre a relação entre Literatura e Medicina, suas duas áreas de atuação. Na Biblioteca Viriato Corrêa, Scliar fez a abertura do “Fantasticon – IV Simpósio de Literatura Fantástica”, falando sobre o uso do imaginário fantástico para aludir a questões humanas em suas obras.

Moacyr Scliar, falecido em fevereiro de 2011 aos 73 anos, é imortal em sua obra literária, em sua carreira na saúde pública e no cotidiano de todos nós, brasileiros.