Seminário de Lançamento do Plano Municipal de Cultura de São Paulo inicia processo participativo

Construído a partir de amplo debate com a sociedade, o Plano Municipal de Cultura irá orientar as políticas culturais da cidade de São Paulo pelo próximo 10 anos; consulta pública fica aberta até 15 de março



Lançamento aconteceu nesta quinta-feira (25/2) no Centro Cultural São Paulo
 
Por Giovanna Longo

Aconteceu ontem, no Centro Cultural São Paulo, o Seminário de Lançamento do Plano Municipal de Cultura. O evento contou com a presença do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki e o secretário de políticas culturais do Ministério da Cultura, Guilherme Varella. A mesa contou, ainda,, com a secretária-adjunta municipal de Cultura, Maria do Rosário Ramalho e foi conduzida pela coordenadora do processo de elaboração do Plano Municipal de Cultura  de São Paulo, Luciana Piazzon Lima.

+ O que é o Plano Municipal de Cultura; saiba mais

O secretário municipal de Cultura, Nabil Bonduki, fez uma breve explicação sobre a importância para a cidade de São Paulo de contar com um planejamento como o Plano, que estabelece metas e diretrizes para a Cultura no âmbito municipal e desenha estratégias para concluir estes objetivos.

Ao todo, no Caderno de Consulta Pública, que pode ser acessado no site oficial (www.planomunicipaldecultura.prefeitura.sp.gov.br), estão relacionadas 50 metas que trazem um retrato de sua situação presente e os objetivos a curto, médio e longo prazo e 15 diretrizes, que apontam ações concretas que apontam formas de alcançar o resultado esperado.

O evento também marcou o lançamento do caderno de consulta pública além da ferramenta online que permitirá a participação ampla de todos os interessados em discutir as diretrizes e metas do Plano Municipal de Cultura. A consulta pública fica aberta até 15 de março.

O encontro contou, ainda, com uma mesa intitulada “Imaginários para a Cultura em São Paulo” formada pela cineasta Tata Amaral, David Martim, liderança indígena da aldeia Tekoá Pyau, Gal Martins, da Cia. Sansacroma e Antonio Nóbrega, do Instituto Brincante.

Os participantes destacaram as políticas de direito à cidade atualmente em vigor e  a importância do respeito às diferentes culturas que convivem na cidade de São Paulo. Antonio Nóbrega fez uma sala de valorização e divulgação da Cultura brasileira pelos cidadãos, pelos governos e pela mídia. “A cultura brasileira está na periferia desde a chegada dos portugueses ao Brasil”, disse Nóbrega.