Inspirado em um trecho do livro “O Processo”, de Franz Kafka, a companhia Eco Teatral apresenta o espetáculo “Sala de Espera”. Tendo como temática principal a correlação entre o tédio e a espera, a peça fica em cartaz entre os dias 1º e 24 de setembro, no Teatro Décio de Almeida Prado.
O diretor Tiago Franco Baliero argumenta que tanto o tédio quanta a espera são situações que acompanham e incomodam diariamente a vida de todos. Ele faz, entretanto, uma diferenciação entre eles. “O tédio é um estado emocional caracterizado pela perda de sentido, enquanto a espera é um estado circunstancial”, afirma. Para construir o espetáculo, Baliero procurou pensar nas infinidades de episódios que podem acontecer durante uma espera, momento esse que não é necessariamente vazio. “Propomos situações habituais que acontecem numa sala de espera, mas as exageramos”.
Assim como no trecho da obra de Kafka, em que um homem passa a vida toda esperando diante de uma porta que só ele pode abrir, a peça traz um grupo de pessoas que esperam para colocar as mãos em um carimbo que só elas, por iniciativa própria, podem conseguir. “Apesar de não definirmos essa sala de espera, ela nos remete a algum tipo de órgão público, onde apenas o sistema (representado pelo Secretário) tem voz”, completa o diretor. “Gostaria que o público se visse ridículo, sem poder de ação, e, a partir daí, não calasse sua voz diante dessas situações burocráticas que nos impedem a própria vida”.
Influenciado por Charles Chaplin, ator e diretor de clássicos como “Tempos Modernos” e “Luzes da Cidade”, Baliero trouxe para o palco vários elementos do intérprete de Carlitos. “Você identifica a inspiração no tipo de humor, nas gags dos personagens, na pouquíssima fala usada em cena, remetendo aos filmes mudos, e nas cores do espetáculo (preto e branco)”, aponta o diretor.
O diretor Tiago Franco Baliero argumenta que tanto o tédio quanta a espera são situações que acompanham e incomodam diariamente a vida de todos. Ele faz, entretanto, uma diferenciação entre eles. “O tédio é um estado emocional caracterizado pela perda de sentido, enquanto a espera é um estado circunstancial”, afirma. Para construir o espetáculo, Baliero procurou pensar nas infinidades de episódios que podem acontecer durante uma espera, momento esse que não é necessariamente vazio. “Propomos situações habituais que acontecem numa sala de espera, mas as exageramos”.
Assim como no trecho da obra de Kafka, em que um homem passa a vida toda esperando diante de uma porta que só ele pode abrir, a peça traz um grupo de pessoas que esperam para colocar as mãos em um carimbo que só elas, por iniciativa própria, podem conseguir. “Apesar de não definirmos essa sala de espera, ela nos remete a algum tipo de órgão público, onde apenas o sistema (representado pelo Secretário) tem voz”, completa o diretor. “Gostaria que o público se visse ridículo, sem poder de ação, e, a partir daí, não calasse sua voz diante dessas situações burocráticas que nos impedem a própria vida”.
Influenciado por Charles Chaplin, ator e diretor de clássicos como “Tempos Modernos” e “Luzes da Cidade”, Baliero trouxe para o palco vários elementos do intérprete de Carlitos. “Você identifica a inspiração no tipo de humor, nas gags dos personagens, na pouquíssima fala usada em cena, remetendo aos filmes mudos, e nas cores do espetáculo (preto e branco)”, aponta o diretor.
Serviço:
| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Cojuba, 45, Itaim Bibi. Zona Oeste. | tel. 3079-3438. Bilheteria uma hora antes do espetáculo. De 1º a 24/09. Sex. e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 20
| Teatro Décio de Almeida Prado. R. Cojuba, 45, Itaim Bibi. Zona Oeste. | tel. 3079-3438. Bilheteria uma hora antes do espetáculo. De 1º a 24/09. Sex. e sáb., 21h. Dom., 19h. R$ 20