Grupos de circo levam palhaçaria e números de habilidade às bibliotecas e casas de cultura

Circo Vox, Cia. Pé de Chinelo, Trupe Lona Preta, Circo Teatro Palombar e Próxima Companhia estão na programação

 Interagir diretamente com seu público é o que faz do circo ser uma das mais populares formas de expressão artística. Tanto adultos como crianças ficam encantados diante dos truques do mágico, da coragem do equilibrista, da destreza do malabarista, da graça do palhaço, dentre outros números que compõem um espetáculo circense. E o que não falta em São Paulo é uma programação vasta de circo, que chegam a bibliotecas e casas de cultura.

Fazer a plateia se divertir com as trapalhadas de uma família de palhaços é o que propõe o espetáculo Se Chove Não Molha, do Circo Vox. Em cena, um pai e seus dois filhos tentam fazer seus números de forma acertada, mas sempre erram. Mágica, acrobacia e malabarismo são executados de forma nada habilidosa, mas engraçada.

É Nóis Na Xita, do Núcleo Namakaca, mostra o convívio entre três personagens: Do Circo, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos da plateia por meio de números circenses e música tipicamente brasileira.

Da Cia. Pé de Chinelo, o palhaço Bisgoio revela ao público seu olhar simples sobre as coisas mais complexas que o cercam, relacionando-as com objetos velhos e desgastados.

Monociclo, perna de pau, malabarismo, acrobacia e, obviamente, palhaços fazem parte do espetáculo A Fabulosa Charanga dos Excêntricos, do Circo Teatro Palombar.

Uma nova versão que a Próxima Companhia dá ao conto Os 3 Porquinhos leva os famosos personagens até a cidade. O espetáculo agrada também os adultos ao mostrar o local, onde seriam construídas as casas, ser disputado também pelo Lobo.

Cabaré da Mafalda traz palhaçaria feminina e convida o público para um “chá dançante”. A Trupe Lona Preta encena O Circo Fubanguinho, espetáculo inspirado nas charangas, farsas e bufonarias de dois palhaços expulsos de um circo, que querem se inserir no mercado a qualquer custo.

A Caravana Tapioca apresenta Cavaco e Sua Pulga Amestrada. No espetáculo, uma pulga chamada Maria chega de paraquedas, canta, tira som de panelas, cospe fogo, doma uma fera, entre outras habilidades, enquanto seu domador costura os números com música ao vivo, malabarismo, magia e humor.

A obra de William Shakespeare serve de inspiração para ShakesPirando, da Cia. Canta Circo e Teatro. Dois palhaços, Cuíca e Batatinha, encontram um livro abandonado que os leva a encenar diversas histórias e brincar com a plateia. Desta forma, eles mostram por que o escritor inglês é popular até os dias de hoje.

Completam a programação circense os shows da Palhaça Rubra. Neles, as crianças são convidadas a participar das brincadeiras, embaladas por músicas tocadas por uma banda de palhaços.

Por Kéren Pisaneschi