A mostra CCSP Semanas de Dança 2016 traz novos olhares e perspectivas para a arte por meio da expressão corporal e da interação com o público. Entre os dias 8 de setembro e 2 de outubro, poderão ser vistas, no Centro Cultural São Paulo, propostas artísticas que mesclam tendências e referências da cultura internacional e regional brasileira.

Um dos destaques da extensa programação é a série de atividades preparada pelo Núcleo OMSTRAB, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento à Dança. Em comemoração dos 20 anos de trajetória, a companhia apresenta o show de lançamento do CD homônimo, que reúne uma coletânea de músicas autorais do repertório de seus espetáculos. Além disso, haverá o lançamento de um livro com fotos e depoimentos, a exibição do documentário “OMSTRAB 20” e a abertura da exposição de fotografias e figurinos.

O diretor Fernando Lee afirma que “pretendemos divulgar também o trabalho desses dez anos em que estamos representando o Brasil pelo mundo todo, retribuindo ao público que nos fomenta, proporcionando-lhe espetáculos e arte”. Lee assina a direção do espetáculo “Fluxo invisível”, que estreia na Sala Adoniran Barbosa e promove uma consciência ambiental, voltada aos problemas hídricos em São Paulo.

Grande novidade que marca a programação é o lançamento de um aplicativo e da plataforma digital Dança para Todos, que procura aproximar a plateia e a dança por meio da tecnologia. A plataforma fornecerá informações sobre espetáculos e eventos em geral e também funcionará como uma ferramenta colaborativa de mapeamento e fruição de conteúdo.

Maior evento do gênero no CCSP, as Semanas de Dança têm como objetivo destacar a importância do centro cultural na promoção de manifestações artísticas em várias linguagens. Outras atividades apresentadas são o espetáculo “Ziggy”, da Cisne Negro Cia. de Dança, espetáculo recente baseado na discografia da lenda do pop David Bowie; mesas-redondas que integram o projeto Dança em Diálogo e o resultado das oficinas realizadas no CCSP pela Cie. À Fleur de Peau, da França.

| Bruna Pinheiro