Orquestra Filarmônica Santo Amaro traz repertório diversificado ao Teatro Paulo Eiró

Misturando o popular e o erudito e contextualizando cada apresentação, OFISA se apresenta todo último domingo do mês

Uma valsa, um compositor brasileiro, uma música conhecida do público, outra desconhecida, e até alguma intervenção artística envolvendo outras linguagens, como a dança. Essa diversidade de repertório, que transita entre o popular e o erudito, é uma das marcas da Orquestra Filarmônica Santo Amaro (OFISA), que faz temporada no Teatro Paulo Eiró ao longo do ano. Todo último domingo do mês, o grupo se reúne para executar grandes obras, sempre explicando, a cada música, um pouco de seu contexto e de suas curiosidades. A próxima apresentação será regida por Silvia Luisada no dia 28 de maio, e conta com a participação especial da Escola de Dança Passo Livre.

Neste mês, serão apresentadas a canção “Desafinado”, escrita por João Gilberto e Tom Jobim; a “Valsa da Suite Mascarada”, do compositor armênio Aram Kachaturian; e “Dança Macabra”, de Camille Saint-Saens, inspirada na alegoria que data do final da Idade Média sobre a universalidade da morte. Entre as melodias mais conhecidas estão “Moonlight Serenade”, de Glenn Miller, e “Rapsódia Húngara n.2”, de Franz Liszt. Com a presença dos bailarinos convidados Rosangela Lima e Lucas Borges, será apresentado também o tango “Por una Cabeza”, de Carlos Gardel.

Segundo Silvia, criadora da OFISA, o principal objetivo da Orquestra é a formação de público, por isso o repertório diversificado, e também a formação dos jovens músicos. “Em quase todos os concertos nós temos solistas”, explica. “Abro oportunidades para que os instrumentistas possam se preparar e solar frente à orquestra, preparando-os”, conclui.

Por Gabriel Fabri

Serviço: Teatro Municipal de Santo Amaro Paulo Eiró. Av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro. Zona Sul. | tel. 5546-0446 e 5686-8440. Dia 28, 11h. R$20. Livre.