No dia 23 de abril de 1897 nasceu, no Rio de Janeiro, o maestro e compositor Pixinguinha, que veio a ser um dos expoentes da Música Popular Brasileira daquela época, perpetuando até hoje sua influência em diversos gêneros musicais, sobretudo no choro. Sua relação com o gênero é tamanha que o dia de seu nascimento tornou-se o Dia Nacional do Choro.

Para celebrar a data, a Secretaria Municipal de Cultura promove, às 13h, o projeto “A Hora do Choro” com 15 apresentações gratuitas e simultâneas por toda a cidade. Embora o músico carioca seja o grande homenageado, o repertório de choro que embala as comemorações contempla diversos compositores, tornando a data uma ocasião para reverenciar o gênero musical de forma mais ampla. Entre as atrações estão Izaías e Seus Chorões, João Macacão e Conjunto Paulistano, Quinteto do Zé, Ricardo Valverde Quarteto e Henrique Araújo e Regional Imperial.

O choro é o primeiro ritmo popular tipicamente brasileiro, difundido por grandes nomes da música brasileira. Dentre eles, a pianista Chiquinha Gonzaga, os compositores Heitor Villa-Lobos, Radamés Gnattali, além de Jacob do Bandolim e o mestre do cavaquinho, Waldir Azevedo, autor do emblemático chorinho, “Brasileirinho”.

Na ocasião, todos estes grandes mestres serão homenageados por nomes contemporâneos do choro, em apresentações em espaços públicos ao ar livre, em todas as regiões da cidade, com acesso gratuito.

Além da programação especial para o Dia Nacional do Choro, a Secretaria Municipal de Cultura promove shows de choro aos domingos no Mercadão, sempre ao meio-dia. O Teatro Municipal da Mooca Arthur Azevedo promove rodas de choro aos sábados, às 18h.