Em seu novo single, “Não Me Fale das Flores”, Marina de la Riva canta sobre um estado de resiliência após a morte do amor. “Por aqui, não se quer sofrer de novo, ao final, a primavera há de chegar sempre e tudo que se quer é amar e amar e amar…”, conta a brasileira de ascendência cubana. A nova música, definida como “um canto de resiliência e paixão”, é lançada amanhã, dia 6, em show no Centro Cultural São Paulo (CCSP).

A morte do amor é, para Marina, “puro inverno”. Por isso, o EP do qual a música faz parte leva o nome dessa estação. “Inverno” é o primeiro compilado do projeto “Memórias do Jardim”, que trará faixas novas a cada 15 dias. “O jardim é a própria vida, a sua própria sala de espelhos”, conta a cantora. “Ela é feita para cumprir o ciclo, sempre em espiral, pois nunca voltamos ao mesmo lugar. Sempre haverá a primavera, mas o inverno também”. Nesse jardim, Marina revela o seu lado Guajira, ou seja, de uma moça da roça. “Aparece quando atribuo à natureza minha identidade também. Ela é minha referência e refúgio”, explica. “Não é que gosto de plantas, é que pertenço à mata e ao mar, entende?”

A apresentação também conta com outra novidade: a cubana “Y Tu Que Has Hecho”, de Eusebio Delfin, a música favorita do avô de Marina. “É uma metáfora de amor não correspondido”, explica. O repertório ainda inclui sambas, como “Pressentimento” e “Manhã de Primavera”, além de canções de Candeia, Roberto Ribeiro, Gisa Nogueira, entre outros.

Por Gabriel Fabri

| Centro Cultural São Paulo. R. Vergueiro, 1.000, Paraíso. Próximo da estação Vergueiro do metrô. Centro. | tel. 3397-0001 e 3397-0002. Dia 6, 21h. R$25.