A Prefeitura de São Paulo tem muitas bandeiras, como a do acolhimento, garantindo a segurança alimentar das pessoas que mais precisam, a Prefeitura de São Paulo distribui 2,6 milhões de refeições por dia no maior conjunto de programas de combate à fome da América Latina. A da preservação da vida, como a Asfalto Novo, o maior programa de asfalto da história da cidade e da Faixa Azul, que hoje contam com mais de 122 km nas principais avenidas da idade, e até o fim do ano serão 200 km, trazendo mais segurança para os motociclistas. Também tem a bandeira do transporte gratuito, que através do Domingão Tarifa Zero, que permite a locomoção na cidade sem gastar com transporte. A bandeira da adução, que conseguiu, por meio do seu programa Creche 100%, da Prefeitura de São Paulo zerar a fila da creche na cidade pelo 4° ano consecutivo. E a bandeira da realização do sonho da casa própria através do Pode Entrar, o maior programa de moradias populares da história da cidade. Porque o que São Paulo quer, a Prefeitura faz! Clique e Saiba Mais

Semana da Valorização do Patrimônio: 3° dia de debates discute a contribuição feminina na arqueologia urbana

Evento teve a participação do Prof. Dr. Rafael de Abreu e Souza e do arquiteto e arqueólogo Daniel Schávelzon, com mediação de Paula Nishida

Teve prosseguimento, nesta quarta-feira, 18 de agosto, a 16ª Semana da Valorização do Patrimônio, realizada entre os dias 16 e 20 deste mês pela Secretaria Municipal de Cultura, por meio do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH). Sob a coordenação da arqueóloga Paula Nishida, do DPH, o terceiro dia de debates trouxe como palestrantes Rafael de Abreu e Souza, mestre em Arqueologia (USP), doutor em Ambiente e Sociedade (UNICAMP) e Arqueologia (USP), e o arquiteto e arqueólogo argentino Daniel Schávelzon, fundador do Centro de Arqueología Urbana da Universidad de Buenos Aires.

Abreu e Souza, tendo como tema “Um elogio às arqueologias, a partir da e com a cidade de São Paulo”, traçou uma retrospectiva da história da arqueologia na cidade, desde a década de 1950, ressaltando o papel das mulheres nesse processo. Enfrentando a resistência de um ambiente que ainda carrega crenças sexistas, elas contribuíram e seguem contribuindo para a ruptura de antigos paradigmas, com a colocação de novas abordagens, novas teorias e novas metodologias que valorizam a arqueologia urbana e a memória da cidade. Entre o numeroso grupo de arqueólogas com esta nova visão da disciplina, Abreu e Sousa cita o trabalho de Margarida Andreatta, Juanita Duarte, Philomena Chiara e Nobue Myczaki, entre outras.

Daniel Schávelzon, por sua vez, colocou em pauta o tema “A arqueologia urbana: um novo desafio”. Para o arqueólogo argentino, uma questão que deve ser colocada é como preservar a memória histórica de uma grande cidade, como Buenos Aires, que vive em processo contínuo de transformação. Segundo Schávelzon, a arqueologia não deve impedir seu crescimento, mas sim aprender a conviver com a destruição. Uma solução possível é a criação de instituições que registrem as informações históricas e criem coleções dedicadas a guardar, conservar, restaurar e interpretar as descobertas arqueológicas da cidade.

Nos próximos dias, serão debatidos os temas “Desafios da atuação do DPH” e “O cidadão no centro do debate”. A programação completa da 16ª Semana de Valorização do Patrimônio pode ser conferida aqui.