Centenário de 22: 4ª edição do Baile Modernista acontece neste final de semana

Praça Campo Limpo recebe Universo Vogue com Crash Party, Afrobapho e Urias

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anuncia o 4º Baile Modernista neste sábado (16). Depois das edições na Praça das Artes, Centro Cultural da Juventude e Teatro Flávio Império, a Praça do Campo Limpo recebe a celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 22.

Esta edição do Baile Modernista traz o Universo Vogue para a Zona Sul de São Paulo e conta com o artista visual Diogo Terra; a festa Crash Party; a dupla musical Irmãs de Pau; uma mini ball room com as houses Zion (SP) e Afrobapho (BA); e a cantora Urias. Em abril acontece, ainda, a quinta e última edição do Baile no dia 30, na Casa de Cultura do Butantã (Zona Oeste).

Todas as apresentações são gratuitas e estão sujeitas à lotação do espaço, sendo necessário apresentar o passaporte de vacinação. Não é preciso retirar ingressos.

Confira, abaixo, a programação completa.

 

Serviço:

Baile Modernista - Universo Vogue

Quando: 16/04

Local: Praça do Campo Limpo - R. Dr. Joviano Pacheco de Aguirre, 30 - Jardim Bom Refúgio

Início ao fim | Diogo Terra

18h e 20h40 | Crash Party

18h40 | Irmãs de Pau

19h10 | Mini Ball com House of Zion e Afrobapho

21h20 | Urias


Sinopses completas:

Diogo Terra [LIVRE]

Diogo Terra é artista visual: iluminador. Usa a tecnologia de laser como potência para o corpo em suas possibilidades no mundo. Fazendo vez de vidente do presente, pega as questões de seu tempo e as amplifica, projetando contestação em larga escala, buscando mudança: o fim de uma sociedade de racismo e desigualdade. Com apoio de Massive MIA, JAH no Controle, Michele Serra e Biarritzzz, ele soma na construção desse espaço compartilhado durante os Bailes Modernistas.

Crash Party [LIVRE]

A Crash é uma festa LGBT da periferia voltada para o público da Zona Sul de São Paulo, onde assim inclui também os artistas Periféricos. O alvo da festa é a inclusão dos corpos marginalizados, gordos, negros, trans, gays, lésbicas, travesti e Drag Queen.
E traz como musicalidade os estilos POP, FUNK, DANCEHALL, RAGGA e BLACK MUSIC. A Crash existe desde 2016, onde surgiu a ideia de fazer uma festa voltada ao público LGBT, onde nós como corpos marginalizados vimos a necessidade de criar um espaço underground para o nosso público quando o mesmo não possui o mesmo.

Irmãs de Pau [LIVRE]

Uma das maiores revelações da cena musical LGBTQIA+, foram as Irmãs de Pau que lançaram, no segundo semestre de 2021, o primeiro álbum autoral DOTADAS. O disco já conta com mais de 200 mil reproduções nas plataformas digitais. A dupla teve início no início de 2021, lançando o primeiro single “Travequeiro”, que já acumula mais de 70 mil plays nas plataformas digitais e chega a 30 mil visualizações do clipe no Youtube. A repercussão do lançamento chegou até nas telas da Rede TV, no programa Trace Trends, e da MTV Brasil. Além de Jup do Bairro, o primeiro disco conta com mais duas colaborações, A Travestis, uma das maiores cantoras de pagodão baiano e referência travesti no Brasil, e Alice Guél, famosa na cena underground. Os produtores Mu540, BADSISTA, EVEHIVE, Brisalicia, Pov3da e Apache trabalharam junto com as artistas garantindo experiências musicais fora do normal.

House Of Zion [LIVRE]

Parte da cena principal nova-iorquina e reconhecida no mundo todo, a House of Zion Brasil foi fundada no Brasil em 2016, o grupo negro latino periférico LGBTQIA+ aborda discussões sobre gênero, sexualidade, racialidade, prevenção e cuidados a HIV/AIDS, através dos mecanismos da comunidade ballroom, promove ações afirmativas através de bailes, performances, ações sociais e culturais utilizando de música, dança, palestras sobre cuidado a comunidade LGBTQIA, dando início na América latina em São Paulo e em Brasília hoje a house conta com membres em outros estados com Rio de janeiro, Maceió e Manaus. Conduzida pela Mother (mãe) Kona zion e o Father (pai) Félix Pimenta zion a house procura trazer cada dia mais representatividade, educação, saúde, empregabilidade a comunidade LGBTQIA ballroom.

Afrobapho [LIVRE]

Afrobapho é um coletivo baiano formado por jovens negros LGBTIA+ das periferias de Salvador, que utilizam as artes integradas como ferramenta de mobilização e sensibilização social. Surgiu em novembro de 2015, como uma plataforma de ação coletiva que produz narrativas criativas para falar sobre questões sociais e de direitos humanos. Através da dança, música, produções audiovisuais e performances artísticas, aborda numa perspectiva antirracista, questões de estética, dissidências de sexualidade e gênero, que confrontam o padrão heteronormativo da sociedade. O Afrobapho é uma narrativa potente que se manifesta através de corpos dissidentes, que por muitas vezes foram excluídos, violentados e silenciados.

Urias [LIVRE]

Nascida e criada em Uberlândia, Urias começou a desenvolver seu lado artístico ainda criança. Através da dança e teatro, percebeu que gostava de fazer o que estava fazendo, era apaixonada pela moda e tinha o sonho secreto de ser cantora.Em sua cidade, desenvolveu amizade com Pabllo Vittar antes mesmo da fama de ambas. Conforme Pabllo foi crescendo, foi ajudando Urias a subir junto. Até hoje ainda fazem omesmo, tendo como exemplo mais recente a parceria das duas na turnê de Pabllo em brevepela Europa. Urias começou modelando em sua maior exposição pública. Conforme foi percebendo que a internet era um grande impulsionador de trabalhos artísticos, começou a testar e subir vídeos de cover em seu canal para ver se funcionava. Daí, surgiram as ideias de single de “Ice Princess”, música de Azealia Banks e “Você Me Vira a Cabeça”, de Alcione. O ponto definidor foi quando lançou “Diaba”, música que a fez tornar-se muito mais reconhecida. Agora em janeiro, lançou o seu estonteante primeiro álbum: “FURIA“.