Minimalista e intimista, show de Ana Frango Elétrico acontece na Biblioteca Mário de Andrade

Junto com o tecladista Thomas Jagoda o “show de bolso” é nesta sexta dia 28

 Ana Frango Elétrico é uma artista de muitas “promessas e previsões”, “insista em mim”, “dela” só vem  “coisa maluca”, que deixa “saudade”. Essas são algumas das canções autorais da cantora que se apresenta nesta sexta-feira, dia 28, na Biblioteca Mário de Andrade, como parte do Mês do Orgulho LGBTQIAP+. A artista não binária e pansexual canta suas músicas do repertório autoral e hits de outros artistas, junto apenas do tecladista Thomas Jagoda, no seu “Show de Bolso”.

 
Na visão da artista, a diferença entre um show padrão e um “show de bolso” é a sua performance. “Acho que é um lugar mais intimista, como se o público estivesse em minha casa comendo de minha comida”, explica Ana. Tocando a guitarra, cantando e usando seu sampler apenas em algumas bases das músicas mais animadas do Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua, Ana afirma também que esse é um show com poucos acontecimentos e minimalista.
 
Em suas apresentações é costume da artista fazer interpretações de repertórios de outros artistas, como por exemplo uma de suas músicas, Dr Sabe Tudo, que foi interpretada originalmente por Rubinho Jacobina. Isso acaba dando espaço para outros artistas que, de acordo com a Ana, faz isso pela vontade de produzir. “São músicas que acabam me marcando na minha intimidade e me identificando e influenciando minha poética”, revela. Dentre esse show com as mais conhecidas da artista, Ana revelou que o repertório inclui também “palhinhas” de composições ainda inéditas.
 
Por Marcelo Lustosa
 
SERVIÇO:
Ana Frango Elétrico de bolso
Show
Sexta, 28 de junho, 19h
Auditório
MÊS DO ORGULHO LGBTQIAP+
 
Ana Frango Elétrico apresenta o show "Ana Frango Elétrico de bolso", que propõe uma experiência dialógica unindo a voz e a guitarra de Ana às teclas do sintetizador de Thomas Jagoda. No repertório, canções autorais, bem como versões de hits de ontem e hoje.
 
Desde 2015, Ana Frango Elétrico pesquisa elementos ordinários do cotidiano. Em 2018 seu trabalho ganha projeção nacional com o lançamento de “Mormaço Queima”. Em 2019, lança seu segundo álbum de estúdio, “Little Electric Chicken Heart”. O disco lhe rendeu o prêmio APCA 2019 como “Revelação Musical” e as indicações ao Grammy Latino 2020, Prêmio Multishow da Música Brasileira e Woman Music Event Awards. O álbum alcança projeção internacional, sendo resenhado em diversas línguas e prensado em vinil no Brasil e no Japão. Ainda em 2019, Ana assina a direção musical e arquitetura sonora da abertura da exposição Ballet Literal, da artista Laura Lima.
 
Em 2020, lança “Mama Planta Baby” e “Mulher Homem Bicho”, produzidos e lançados durante o período de isolamento social, pelos quais recebe o prêmio WME 2020. Em 2022, além de vencer o Grammy Latino como co-produtora musical do álbum Bala Desejo, participou de alguns dos principais festivais do país, como Lollapalooza, Primavera Sound e Coala Festival. Este ano, Ana se prepara para lançar seu terceiro álbum de estúdio – Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua – e tem sua primeira turnê europeia confirmada.