“Criamos um jogo diferente com regras próprias e um juiz para fiscalizá-las. A partir disso, desenrola-se toda a dramaturgia”, diz Garcia.
O figurino é assinado por Danúbia Costa e remete ao movimento punk inglês dos anos 70 e 80. Esse visual “underground”, como define o diretor, cria a forma da disputa que leva o nome de Jogo da vida. Seguindo passos coreografados, os dançarinos utilizam a improvisação para poder seguir as regras pré-estabelecidas para a competição.
A obra, inspirada no movimento dadaísta, satiriza os problemas do cotidiano. Os atores “morrem e ressuscitam” em meio à trama. “É algo surreal. Na performance, os intérpretes se entreolham a todo o momento, e quem se distrair é morto”, explica o coreógrafo. O universo dos palhaços também está inserido no espetáculo de forma inusitada. “De uma maneira sarcástica, o personagem atrapalha as jogadas dos dançarinos até que infrinjam as regras”, conta.
Serviço: Galeria Olido – Sala Paissandu. Centro. De 6 a 16. 5ª a sáb., 20h. Dom., 19h. Grátis
![Um conto idiota](https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/um conto idiota foto silvia machado 6_1204557629.jpg)