Além de vencer esse concurso, Bracha, então com 23 anos de idade, ganharia nesse mesmo ano uma outra importante premiação internacional: o Paganini, em Gênova (Itália). A partir dessa consagração iniciou uma promissora carreira mundial.
A oportunidade de vê-la no Brasil surgiu agora, como explica o maestro Florêncio, que há dois anos e meio é o titular da Orquestra Sinfônica Municipal. “Em um programa que privilegia compositores russos, convidei Bracha para fazer os solos do Concerto nº 2 para violino e orquestra, de Serguei Prokofiev.” O concerto acontece dia 7, às 21h, no Theatro Municipal de São Paulo, e conta também com obras de outros dois grandes compositores russos: Aleksander Borodin e Piotr Ilitch Tchaikovsky.
De Borodin, a orquestra executa a peça Nas estepes da Ásia Central, um poema sinfônico que descreve uma caravana cruzando o Cáucaso sob a proteção de tropas russas. A 5ª sinfonia, de Tchaikovsky, encerra a apresentação. Considerada uma de suas composições mais populares, a obra, segundo alguns críticos musicais, representa o destino de cada um de nós, ao qual, por vontade própria ou não, devemos nos submeter.
Serviço: Theatro Municipal de São Paulo. Centro. Dia 7, 21h. R$ 10 a R$ 15
Violinista israelense-americana faz solo em obra de Prokofiev
Quando em 2004 a violinista israelense-americana Bracha Malkin se apresentou como finalista no Concurso Internacional Henrik Wieniawski, na Polônia, tocando Tchaikovsky, o maestro José Maria Florêncio – que regeu esse concerto – ficou impressionado com o talento da jovem intérprete
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