Por: Cristina Braga 

Decreto publicado no Diário Oficial do último dia 25/10, institui o Comitê Gestor para implantar e monitorar o Plano Juventude Viva na Cidade.

Criado por iniciativa do Governo Federal para reduzir a vulnerabilidade da juventude negra à violência e prevenir ocorrências de homicídios, o Plano Juventude Viva reúne ações para criar oportunidades de inclusão social e autonomia aos jovens na cidade.

Em âmbito municipal, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) e a Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial (SMPIR) articulam o projeto e coordenarão o Comitê Gestor Intersecretarial.

A Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) irá participar do Plano Juventude Viva com o Programa Bolsa Trabalho, que contempla jovens na faixa etária de 16 a 20 anos, pertencentes a famílias cuja renda per capita (por pessoa), seja equivalente ou inferior a meio salário mínimo nacional vigente.

Para Bruna Guiseline, representante da SDTE no Grupo de Trabalho Juventude Viva, o Plano surge “como uma proposta inovadora para a Cidade, a qual detém um dos maiores índices de violência reconhecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas)”.Serão destinadas 500 Bolsas Trabalho para o Plano Juventude Viva.

O Plano Juventude Viva está previsto no Programa de Metas da Cidade, (meta 43): “Implementar as ações do Plano Juventude Viva como estratégia de prevenção à violência, ao racismo e à exclusão da juventude negra e de periferia, contando com a parceria conjunta de várias Secretarias paulistanas”.

O investimento para o projeto é de R$ 162 milhões, em cerca de 56 programas e ações de 13 secretarias municipais e 11 ministérios do governo federal.

Dez distritos e oito Subprefeituras de São Paulo receberão as ações do Juventude Viva: Campo Limpo, Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luis (em 2013), Brasilândia, Pirituba, Jardim Helena, Itaim Paulista, São Mateus e Itaquera (em 2014).

Veja na íntegra o Decreto publicado no Diário Oficial 
 

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