Semdet participa de aula inaugural de projeto de capacitação profissional para jovens

Texto: Priscilla Cardoso

O Projeto Plataforma dos Centros Urbanos – Multiplicador Jovem Aprendiz, realizou nesta quarta-feira, dia 11, aula inaugural de sua segunda fase. Parceria entre a Semdet – Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, a Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, o Banco Barclays, e o Cieds – Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável, o projeto promove cursos de capacitação profissional para jovens carentes.

Entre os convidados do evento estava o presidente da São Paulo Confia, Hugo Duarte, o presidente do Banco Barclays, Jerry del Messier, e o ex-jogador de futebol e atual presidente da ONG Atletas pela Cidadania, Raí Oliveira.

Em sua apresentação, Duarte falou da importância que projetos como esse tem para melhorar o desenvolvimento dos adolescentes. “O jovem deveria sair do ensino médio já capacitado para entrar no mercado de trabalho, porque é isso que vai precisar para conseguir entrar em uma empresa. Essas “bóias”, jogadas por entidades, que se juntam para criar programas que ajudam e salvam o jovem, é o que faz a situação não piorar”, disse o presidente da São Paulo Confia.

Já o ex-jogador Raí, falou de suas experiências como profissional e como em qualquer mercado de trabalho, inclusive o esportivo, se precisa de garra para consegui entrar. “Tive sorte porque era bom de bola, mas também existiram muitos outros bons que nunca conseguiram entrar. Às vezes, a gente vê um garoto que parece jogar menos, e se pergunta como conseguiu entrar? Mas pode ter certeza que se dedicou, treinou e se esforçou muito para estar lá”.

Completando a mesa de convidados estavam os alunos do Projeto, Gustavo Borges Moreira e Fabiana Porto Pereira. Os dois falaram um pouco das oportunidades que o curso proporcionou, e os desafios de entrar no mercado de trabalho. “Ainda existe um grande preconceito com o local que a gente mora, não é porque resido na periferia que sou criminoso, o local onde moro não qualifica meu caráter como bom ou ruim”, explicou Gustavo.