A Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), em convênio com o Observatório do Mercado de Trabalho/Dieese, elaborou estudo sobre Educação Profissional na cidade de São Paulo como subsídio para a oferta de cursos pela Fundação Paulistana de Educação e Tecnologia - Fundatec, que se integrou à SDTE neste ano.
Com a chegada da Fundatec, criada em 2004 pela prefeitura, a secretaria pretende intensificar a oferta cursos de educação técnica para um conjunto de pessoas que enfrentam barreiras de inserção no mundo do trabalho, assim como para os que aspiram a uma formação diferenciada.

O estudo mostra uma análise da configuração do mercado de trabalho no município de São Paulo, a partir dos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e do emprego formal a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego.

Para o secretário Artur Henrique “o trabalho e a educação são pilares fundamentais na implementação do novo modelo de desenvolvimento que vem sendo adotado na capital pelo prefeito Fernando Haddad”. O titular da pasta ainda complementa que o estudo do Observatório do Trabalho trouxe subsídios importantes para a sociedade, para o poder público municipal e, em especial, para a Fundatec, no sentido de contribuir para definir diretrizes estratégicas no campo da educação profissional.

De acordo com Ana Maria Belavenuto, responsável pelo Observatório do Mercado de Trabalho, para a análise da oferta e demanda de cursos de educação profissional, fez-se o levantamento voltado aos técnicos de ensino médio e superior, do ponto de vista da oferta de cursos pelas instituições educadoras. No âmbito dos cursos técnicos, foram consideradas para análise, as quatro categorias: subsequente, concomitante, integrado e Proeja Médio. Ana Maria complementa que no âmbito dos cursos de tecnologia de nível superior consideraram-se os seis eixos em que se organiza a política formativa de tecnologia de nível superior: Eixo das Ciências de Negócios e Direito, Eixo das Ciências Matemática e Computação, Eixo Serviços, Eixo Engenharia, Produção e Construção, Eixo Humanidades e Artes, Eixo, Saúde e Bem-Estar Social.

O estudo está dividido em dois capítulos, sendo o primeiro uma contextualização do mercado de trabalho na capital, a partir das bases de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Empego. No segundo capitulo estuda-se a oferta e demanda de cursos de qualificação a partir da análise das ofertas de cursos pelas instituições e do número de matrículas existentes nos referidos cursos a partir dos dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa (INEP/2014) e do Censo de Educação Superior do (INEP/2013).

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