Artur Henrique fala sobre a importância do aproveitamento dos resíduos das feiras

O secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique, reitera a questão da importância dos resíduos das feiras livres. “Aproveitando o cenário de desenvolvimento na área de reciclagem de resíduos na cidade de São Paulo, a inauguração da central de compostagem está diretamente ligada ao tema segurança alimentar e nutricional, pois os resíduos das feiras são muito ricos, porque são sobras de alimentos. Esse material gera um composto orgânico satisfatório como adubo. Hoje, nas 800 feiras, são geradas cerca de 40 toneladas de resíduos orgânicos – que, até então, não eram aproveitados”.

Artur complementa que é possível criar futuramente um sistema de logística em que os feirantes ficam responsáveis por separar esses resíduos – que serão destinados às centrais de triagem. “Esse material se transformará em adubo de muita qualidade a ser entregue nas hortas comunitárias, incentivando a produção dos agricultores familiares das regiões de Parelheiros e Zona Leste, por exemplo. É imprescindível aproveitarmos esse ‘lixo rico’ na compostagem de adubos que vão servir para plantar, colher e melhorar a qualidade do produto final vendido nas próprias feiras”.

O Secretário acrescenta ainda que há a possibilidade da implementação de um programa em que as escolas poderão visitar as centrais de reciclagem e conhecer todo o processo de triagem desde que o material chega às unidades mecanizadas. “Isso é muito importante para a educação alimentar das crianças e adolescentes, pois com essa proximidade, as escolas podem ajudar as famílias na orientação de separação do lixo e desde sempre colaborar com o meio ambiente”.

Em julho de 2014, o Secretário Artur Henrique acompanhou o prefeito Fernando Haddad, na inauguração da central mecanizada de triagem Carolina Maria de Jesus, localizada na Avenida Miguel Yunis, 345, em Santo Amaro, na zona sul. 

O maquinário processa cerca de 250 toneladas diárias de resíduos sólidos; com a central, a capacidade de reciclagem triplica e chega a 7% dos resíduos gerados na cidade. A unidade tem área de 4.800 metros quadrados e maquinário importado da França. Sua capacidade é equivalente à somatória da produção das 21 cooperativas conveniadas com a Prefeitura, que já realizam manualmente o trabalho de triagem. O investimento foi de R$ 33 milhões.

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