Segundo dados recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, a porcentagem de mulheres registradas em empregos formais passou de 40,85% em 2007 para 44% em 2016. A diferença salarial também teve redução, passando de 17 para 15% em relação aos salários pagos aos homens.
Os setores que possuem maior diferença de gênero são os considerados mais masculinos. As áreas de construção civil e extrativismo mineral se destacam com o maior número de homens ocupando os postos de trabalho. O único setor em que a maioria são mulheres é o de administração pública, cuja ocupação equivale a 59%. Ainda de acordo com o Rais, os cargos mais ocupados por mulheres são os de vendedora de comércio varejista, auxiliar de escritório e assistente administrativa.
Os Estados que possuem as menores diferenças de gênero em relação à participação no mercado de trabalho são Roraima, com 49,3% dos cargos sendo ocupados por mulheres, Amapá com 47% e Acre com 46,7%. Já o estado ganhador, no ranking de maior diferença de gênero no mercado de trabalho é o Distrito Federal, tendo 62% dos cargos ocupados por homens.
São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo são os Estados que possuem a maior diferença salarial entre homens e mulheres. Em 2016 as mulheres paulistas recebiam, em média, 80,2% do salario pago aos homens. Em Santa Catarina, esse número era de 80,7% e no Espírito Santo, a diferença diminuiu para 80,8%.
Por: Leonardo Pimentel
lpvieira@prefeitura.sp.gov.br
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