Prefeitura inaugura escola de hortas para população em situação de rua

       

       Buscando promover o plantio em espaços urbanos e a geração de emprego, a Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Associação de Resgate à Cidadania por Amor à Humanidade (ARCAH), apresentaram nesta quarta-feira, 5 de setembro, o projeto Horta Social Urbana/Cidadão Sustentável. A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso, participou do evento, que foi realizado no São Paulo Expo, no bairro do Jabaquara, zona sul.

       A primeira iniciativa do programa, a Horta Escola Lucy Montoro, realizada sem custos para o município, é uma homenagem a Lucy Montoro, que presidiu o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo de 1983 a 1987. Uma das metas dela era o desenvolvimento de hortas sociais para a capacitação profissional e geração de empregos para pessoas carentes.

       A secretária destaca a importância de ações que estimulem a geração de renda e a qualificação de pessoas em situação de vulnerabilidade. “Nós precisamos estimular as pessoas a buscar a qualificação profissional para que elas possam se preparar para o mercado de trabalho,” declara.

       O projeto Horta Social Urbana/Cidadão Sustentável, que tem apoio de instituições como Fundação Banco do Brasil, Itaú, Eletropaulo e Grupo Pão de Açúcar, promove o desenvolvimento de pessoas em situação de rua, atendidas nos Centros Temporários de Acolhimento (CTAs) por meio da formação em agricultura urbana, focada na produção de alimentos orgânicos dentro da cidade.

      Os módulos aplicados contemplam capacitações nas técnicas da permacultura (ocupações humanas sustentáveis, unindo práticas antigas aos conhecimentos mais avançados sobre a área) e da agroecologia (atividade que prioriza a utilização dos recursos naturais). Também fazem parte da grade, aulas de empreendedorismo e educação financeira.

       A SMDE também conta com ações que atuam com o objetivo de promover a empregabilidade para pessoas em situação de rua. Um delas, por exemplo, é o Programa Operação Trabalho (POT) – Praças Mais Cuidadas. A atividade é realizada no Parque da Independência, zona sul, e dispõe de 16 dependentes químicos em recuperação que trabalham na conservação do parque, realizando serviços de varrição e jardinagem.

       O projeto Praças Mais Cuidadas, que contempla as atividades desenvolvidas no Parque da Independência, é desenvolvido no âmbito do POT. Esse projeto tem, atualmente, 243 beneficiários, distribuídos em 20 prefeituras regionais. O valor da bolsa que os beneficiários recebem é de R$ 667,67 por 20 horas semanais trabalhadas.

 

Por: Damaris Rodrigues
damasouza@prefeitura.sp.gov.br