Secretária Aline Cardoso participa de debate sobre a pesquisa Trabalho e Renda – Viver em SP da Rede Nossa São Paulo

Levantamento apontou estabilidade na renda dos moradores da capital nos últimos 12 meses

A Rede Nossa São Paulo e o Ibope Inteligência divulgaram nesta terça-feira, 19 de fevereiro, no Sesc Santo Amaro, a pesquisa “Trabalho e Renda – Viver em São Paulo” realizada entre os dias 4 e 21 de dezembro, com 800 entrevistados no município de São Paulo. A pesquisa mostrou que o número de desempregados na cidade de São Paulo caiu de 18% em 2017 para 15% da população em 2018, totalizando 1,5 milhão de pessoas.

Além da redução de 3% no número de desempregados na capital, outro dado relevante aponta que passou de 47% para 52% o índice de moradores da cidade que avaliam ter mantido sua renda pessoal estável nos últimos 12 meses. A comparação com o levantamento divulgado em 2018 mostra também que o percentual dos paulistanos que consideram ter havido diminuição em sua renda caiu de 37% para 31%.

Para a secretária de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso, que participou da mesa de debates do evento, a pesquisa contribui para a construção de políticas públicas da Prefeitura de São Paulo. “Os indicadores apresentados por esse levantamento são positivos, mostrando uma retomada da economia, mesmo que ainda pequena. Os números que mostram a queda do desemprego vão ao encontro dos dados da Secretaria que apontam um número maior de vagas disponibilizadas pelas empresas. Em janeiro deste ano, por exemplo, tivemos 19% a mais de oportunidades na rede do CATe, comparado ao mesmo período do ano passado”, destaca a titular da pasta.

Aline Cardoso reforçou ainda que esse resultado é decorrente dos esforços conjuntos da gestão Bruno Covas para aprimorar os serviços e ampliar as ações de inclusão social. “A pesquisa nos traz uma informação importante quando os moradores da cidade lembram-se da Prefeitura como instituição que contribui para melhorar a qualidade de vida deles”.

A Prefeitura de São Paulo ficou em segundo lugar, tanto na amostra de pessoas que estão trabalhando, quanto entre os desempregados pesquisados, como instituição que contribui par melhorar a qualidade de vida dos paulistanos. O primeiro lugar foi ocupado pela Igreja, para ambos os públicos.

Segundo o coordenador-geral da Rede Nossa São Paulo, Jorge Abrahão, a pesquisa “Trabalho e Renda – Viver em São Paulo” tem importância por mostrar a geração de oportunidades para a população. “Esses dados servem para ser encaminhados para ações e propostas de politicas públicas na cidade. Uma ação conjunta de todos os setores da sociedade podem se beneficiar desta apuração”, afirma.


Participou também da mesa de debates o diretor técnico do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Clemente Ganz Lúcio, que salientou os desafios da capital como protagonista no país em vários segmentos. “A sobrecarga dos municípios é grande se avaliarmos as politicas federais. Um exemplo é a própria questão do desemprego, que é sentido primeiro na administração municipal. Alguns dados que a pesquisa mostra, como o elevado tempo que as pessoas levam para se deslocar para o trabalho, (média de duas horas), indicam que as estratégias de uma cidade devem ser globais até para melhorar a produtividade dos trabalhadores. Isso inclui o custo com alimentação e saúde, o que impõe ao gestor local a busca de respostas e articulações, pois sabemos que muitas vezes não está sob sua responsabilidade, avaliando a atuação das esferas de governo”, avalia.


A pesquisa “Trabalho e Renda” destaca ainda que, para 43% dos paulistanos, a alimentação é o item que mais impacta no orçamento doméstico. Outros 23% apontam o aluguel ou a moradia como principal despesa e 15% assinalam a saúde. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de três pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados totais. A apuração contou com abordagens online e domiciliares com moradores com idade acima dos 16 anos, das classes A, B, C, D e E de todas as regiões da capital.

Por: Solange Borges
solpereira@prefeitura.sp.gov.br

 

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