Coronavírus: Atendimento presencial no comércio está suspenso a partir do dia 20 de março

Comércio poderá trabalhar, porém sem atendimento presencial ao público, com exceção de setores essenciais

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou nesta quarta-feira, 18 de março, a suspensão do atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais de 20 de março a 5 de abril de 2020. Já os estabelecimentos de casas noturnas, festas, eventos e recepções estão com funcionamento suspensa a partir desta sexta-feira.

A medida faz com que os estabelecimentos comerciais fiquem fechados sem o acesso do público ao seu interior. Contudo, as atividades internas e a venda por meio de aplicativos, internet, telefone e os serviços de entrega de mercadorias (delivery) continuarão normalmente a fim de atender a população.

“Dialogamos com os representantes dos setores de comércio e essa foi uma decisão em comum acordo com as entidades que entenderam o momento de pandemia e que a saúde das pessoas é o mais importante neste momento”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Esse decreto do prefeito Bruno Covas permite a continuidade da atividade econômica preservando empregos e a saúde dos trabalhadores”, completa.

Os serviços essenciais para a população continuarão funcionando normalmente. Os estabelecimentos autorizados a receber público são farmácias, hipermercados, supermercados, mercados, feiras livres, açougues, peixarias, hortifrutigranjeiros, quitandas e centros de abastecimento de alimentos, lojas de conveniência, lojas de venda de alimentação para animais, distribuidores de gás, lojas de venda de água mineral, padarias, restaurantes e lanchonetes e postos de combustível.

A Prefeitura de São Paulo continuará avaliando diariamente os setores que poderão atender o público para que nenhum produto ou serviço falte à população.

“É importante ressaltar que o decreto é voltado para o comércio. As empresas que prestam serviços continuam com autorização de funcionamento por não terem aglomeração de pessoas”, explica Aline Cardoso.

Os estabelecimentos que podem receber público deverão intensificar as ações de limpeza, disponibilizar álcool em gel aos seus clientes, divulgar informações acerca da COVID-19 e das medidas de prevenção e manter espaçamento mínimo de 1 metro entre as mesas, no caso de restaurantes e lanchonetes.

Participaram das reuniões desta terça-feira (18) para implantação das medidas representantes da Fecomércio, Associação Comercial, Abrasce, Fevabras, Univinco, Alobras e o Circuito de Compras. Pela prefeitura participaram o secretário do Governo, Mauro Ricardo Costa, secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, secretário da Justiça, Rubens Rizek, secretário de Segurança, José Roberto de Oliveira e os técnicos da Secretaria da Saúde.

Vendedor ambulante

O decreto suspende também os TPUs (Termos de Permissão de Uso) concedidos a profissionais autônomos localizados em áreas de grande concentração de ambulantes e intensifica a retirada de todo comércio ambulante ilegal, com o apoio da Guarda Civil Metropolitana.

Por: Armando Jr

 

 

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