Prefeitura de São Paulo vai investir R$ 5,7 milhões para auxiliar catadores de recicláveis afetados pela crise do coronavírus

Mais de 2 mil cooperados receberão o benefício mensal para lidar com os efeitos econômicos da crise

A Prefeitura de São Paulo vai investir R$ 5,7 milhões para auxiliar os catadores de materiais recicláveis que atuam com cooperativas na capital paulista. A medida beneficiará 900 famílias associadas às 25 cooperativas habilitadas no Programa Socioambiental de coleta seletiva e outros 1.400 catadores autônomos.

As cooperativas que atuam na coleta seletiva em São Paulo tiveram suas atividades temporariamente suspensas em razão da pandemia de coronavírus. A interrupção tem como objetivo preservar a saúde e segurança dos catadores.

O critério de validação para a distribuição do recurso para os catadores habilitados será por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIPS), exames admissionais e/ou ficha de adesão nas respectivas das cooperativas habilitadas na Prefeitura.

Coleta seletiva continua funcionando
O Plano de Contingência de Resíduos Sólidos da Amlurb em situação de pandemia, estabelece que a operação dos recicláveis deverá ser realizada sem qualquer triagem manual dos cooperados. Desta forma, o serviço de coleta seletiva porta a porta continua funcionando normalmente, assim como a destinação dos recicláveis para as Centrais Mecanizadas de Triagem da cidade.

Orientações para cooperados
No final de 2019, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho capacitou mais de 50 cooperados no curso de Introdução ao Cooperativismo, nas regiões sul e leste da cidade. A qualificação para catadores foi oferecida na região leste da capital. A turma recebeu orientações de relações interpessoais, mercado de trabalho e gestão de empreendimentos coletivos.

 

 

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