Prefeitura de São Paulo recebe até 31 de maio inscrições para o programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital

Programas do Bolsa Trabalho estão mantendo a formação dos alunos por meio online, durante a quarentena

A Prefeitura de São Paulo recebe inscrições até o dia 31 de maio para o Programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital, voltado aos jovens entre 16 e 20 anos de idade. A iniciativa é uma parceria entre as secretarias de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, de Direitos Humanos e Cidadania e de Inovação e Tecnologia, que tem como objetivo formar jovens em vulnerabilidade social em temas sobre cidadania, empreendedorismo e inclusão e fabricação digital. As inscrições serão recebidas por este link: https://tiny.cc/bolsatrabalho e os selecionados que atenderem aos critérios, como ser morador da capital, contarão com uma bolsa auxílio de R$ 540,79, por seis meses.

Durante a pandemia pelo coranavírus, as atividades aos cerca de 200 beneficiários do Programa Bolsa Trabalho têm sido ministradas remotamente nos programas Juventude, Trabalho e Fabricação Digital e no Luz, Câmera e Ação Social.

“Nesse momento de isolamento social é importante os alunos estarem dando andamento em suas atividades, mesmo que seja à distância, para não serem prejudicados. Professores e técnicos de ambos os projetos do Bolsa Trabalho se empenharam em buscar uma solução para que esses jovens possam ir para o mercado de trabalho com um diferencial e em áreas com muito potencial”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “O prefeito Bruno Covas entendendo a importância dos projetos manteve o pagamento das bolsas desses jovens a fim de auxiliá-los durante o isolamento social”, completa.

No Programa Juventude, Trabalho e Fabricação Digital as aulas ocorrem on-line via plataforma do Google e, semanalmente, os alunos são submetidos a pesquisas e questionários para dar continuidade ao conteúdo programático.

O participante do Programa Fab Lab, Ryan Barros Sousa, 19 anos, está tendo as aulas à distância por meio eletrônico. “Os instrutores passam leituras complementares pelas redes sociais para nos aperfeiçoarmos mais. Mas o principal é o interesse do aluno para o maior aprendizado”, comenta o jovem. “Mesmo on-line estamos conseguindo fazer trabalhos práticos e eles nos mandam o passo a passo, um vídeo explicando como realizar as atividades”.

Já para Bruna Senna, 20 anos, aluna do Programa Luz, Câmera e Ação Social, parceria com o Instituto Criar de TV e Cinema, os desafios do estudo a distância tem sido superados pela turma. “Apesar do desafio de estarmos fazendo tudo on-line, nós estamos tendo um apoio muito grande da instituição e dos professores. A experiência tem sido interessante e a turma se ajuda, trocando informações sobre recursos e programas para avançarmos nas produções nesse momento”.

No final do curso, programado para dezembro, os alunos precisam entregar o Projeto Experimental de Curso - PEC. Com a quarentena foi necessário realizar ajustes no processo de entrega da turma vigente. A primeira parte da PEC foi entregue no início deste mês, durante as aulas remotas com a parte teórica. O processo de gravação será iniciado assim que houver segurança para os alunos voltarem às atividades presenciais.

O Programa Luz, Câmera e Ação Social promove a formação integral de jovens visando o trabalho na área audiovisual por meio de desenvolvimento de competência cognitiva, produtivas, pessoais e sociais. A duração do curso é de 11 meses, contando com bolsa de R$ 1.201,75.


Para participar dos programas

É necessário ter 16 a 20 anos de idade, pertencer a famílias de baixa renda, estar matriculado em cursos vinculados ao sistema nacional de ensino e ou ter concluído o ensino de nível médio, inclusive profissionalizante; ser residente e domiciliado no município de São Paulo; estar desempregado ou ter renda familiar mensal de até meio salário mínimo e não estar recebendo seguro-desemprego.

 

Por: Bianca Feldmann

 

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