A Prefeitura de São Paulo realizou nesta sexta-feira, 4 de dezembro, no Auditório do Museu do Futebol a 3ª edição da Premiação do Selo de Direitos Humanos e Diversidade, promovida pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. O evento contou com cerca de 150 homenageados entre empresas, entidades do terceiro setor e órgãos públicos. A solenidade foi apresentada pelas influenciadoras digitais Bielo Pereira e Tchaka Drag Queen, sendo transmitida ao vivo pelas redes sociais da SMDHC, em decorrência da pandemia pelo coronavírus.

O Selo de Direitos Humanos e Diversidade tem como objetivo reconhecer boas práticas de gestão da diversidade e promoção dos direitos humanos em empresas, órgãos públicos e organizações do terceiro setor. A premiação é dividida em 11 categorias: infância e adolescência; egressos do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade; igualdade racial; imigrantes; juventude; LGBTI; mulheres e pessoas com deficiência. Cerca de 200 organizações se inscreveram para receberem o Selo.

A diretora de Mercado de Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Vanessa Ribeiro, participou da cerimônia de premiação, representando a secretária Aline Cardoso. Na ocasião foram destacadas as ações voltadas à diversidade encampadas pela pasta. “Eu, como mulher negra e ativista, não posso deixar de ver essa iniciativa com bons olhos. Nós precisamos lutar, precisamos de Selos e de iniciativas”, analisa “Nós temos que nos unir com o poder privado, fazer esse match, para ajudarmos as pessoas. Juntos vamos conseguir melhorar São Paulo”, finaliza a diretora.

Na categoria LGBTI as empresas Amil, Castro Burguer e Pinheiro Neto Advogados receberam o Selo. Já na categoria mulheres algumas das organizações do terceiro setor que foram reconhecidas por suas iniciativas foram Hera, Instituto Consulado da Mulher e Instituto Reciclando Vidas – IRV. Os órgãos públicos Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo – IMESC e o DETRAN-SP foram reconhecidos por suas políticas para a categoria infância e adolescência.

“Quando nós falamos de diversidade e inclusão, nós estamos falando de todo mundo, estamos falando de uma sociedade melhor, uma sociedade de paz.”, diz Ana Claudia Carletto, secretária de Direitos Humanos e Cidadania. “Essas 147 iniciativas premiadas são para nós motivo de muito orgulho, já que são 147 novas sementes que vão germinar e mostrar que é possível fazer um ambiente dentro e fora da organização que respeite todas as pessoas”, encerra.

Programas que visam a diversidade da SMDET

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, da Prefeitura de São Paulo possui iniciativas que buscam recolocar no mercado de trabalho grupos diversos, como mulheres em situação de violência doméstica e transexuais.

O Transcidadania, tem como parceria a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, e promove a reintegração social e o resgate da cidadania para mulheres transexuais e homens transexuais em situação de vulnerabilidade. São mais de 200 beneficiários ativos que recebem a oportunidade de concluir o ensino fundamental e médio, ganham qualificação e desenvolvem a prática da cidadania. A iniciativa tem a duração de dois anos e durante esse período o participante recebe acompanhamento psicológico, jurídico, social e pedagógico.

A Agência São Paulo de Desenvolvimento - Ade Sampa promove debates sobre a empregabilidade e empreendedorismo trans e também a valorização do trabalho de Creatives LGBTI+ na unidade central do Teia, rede de coworking público, voltado ao fomento do empreendedorismo.

O programa Tem Saída tem como finalidade a autonomia da mulher em situação de violência doméstica e familiar. Mais de 40 empresas privadas fornecem vagas de empregos para as beneficiárias, a fim de reinseri-las no mercado de trabalho contribuindo com a independência financeira e encerrando o ciclo de violência. A iniciativa firmou parceria com a SMDHC em agosto desse ano, quando o programa completou dois anos.

 

Por: Bianca Feldmann

 

Siga a SMDET nas redes sociais