Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher de Minas Gerais faz debate com a participação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo

O programa Tem Saída foi um dos destaques na reunião para troca de experiências entre as cidades

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo participou na última quarta-feira, 18 de agosto, da reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher de Belo Horizonte, Minas Gerais. A audiência tinha como proposta conversar com especialistas do meio a fim de colaborar com sugestões para ajudar mulheres em situação de violência doméstica e familiar.                                                     

Além do programa Tem Saída da Prefeitura de São Paulo, outro programa participante foi o Bem - Banco de Emprego para as Mulheres, do Distrito Federal, que contou com a participação da secretária estadual da Mulher do Distrito Federal, Ericka Filippelli. O objetivo foi a troca de experiências para a formatação do banco de empregos em Minas Gerais, voltado para mulheres em situação de violência doméstica.

 

Segundo a pesquisa Data Senado, 68% das mulheres em situação de violência não denunciam por medo de seus agressores, e o segundo maior motivo, com 27%, mostra que a dependência financeira é um fator que impede a denúncia. Nesse último aspecto entram os programas, com a iniciativa de ajudar essas mulheres a conquistar a própria independência financeira.           

                                                                                                            

“Nós buscamos trabalhar a questão da autonomia da mulher não só em ter o próprio salário, mas também na conquista do seu próprio lugar no mercado de trabalho, facilitando o acesso as oportunidades”, explicou  a coordenadora do programa Tem Saída, Aline Lis Ramos, que representou a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo.

 

 

"13% das mulheres que nunca denunciaram é por que não conhecem seus direitos, por isso é tão importante trabalhar a conscientização da Lei Maria da Penha e difundir os conhecimentos da Lei, por que muitas mulheres não sabem onde recorrer", salienta Ana Paula Siqueira, deputada estadual de Minas Gerais, que presidiu a sessão.

 

Tem Saída

A vítima em situação de violência doméstica e familiar poderá ser integrada ao Programa Tem Saída a partir do atendimento realizado pelo Ministério Público, Defensoria Pública ou Tribunal de Justiça.

 

Após passar pelos órgãos mencionados, a mulher é encaminhada aos equipamentos de seleção de emprego da Secretaria de Desenvolvimento Econômico,Trabalho e Turismo. As candidatas passam por processo seletivo diferenciado, com apoio da equipe técnica da Secretaria e das áreas de recursos humanos das empresas parceiras. As equipes da Prefeitura e de recursos humanos das empresas receberam treinamento específico para atender as mulheres vítimas de violência.

 

 

Por: Regiane Lins

Siga a SMDET nas redes sociais