A Prefeitura de São Paulo promoveu nesta semana rodas de conversa sobre combate à violência doméstica e familiar sobre o programa Tem Saída na Secretaria de Esporte de São Paulo e na escola estadual Madre Paulina, em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira. Durante o dia, profissionais e alunos conheceram o trabalho de apoio às mulheres promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, por meio do programa Tem Saída.
“Falamos sobre a importância de estar inteirado sobre esses assuntos, afinal de contas, essa é uma demanda de toda a sociedade”, explica Aline Lis, coordenadora do Tem Saída. “O ponto mais controverso da violência é a inabilidade da mulher em situação de violência de ter o instinto primário de autopreservação. Por isso, trouxemos essa reflexão, para que as pessoas olhem para esse cotidiano dentro de uma estrutura que muitas vezes envolve violência e relacionamentos abusivos, para conseguir ficar mais atento aos sinais”, completou.
Durante a roda de conversa, os coordenadores de centros esportivos e beneficiários do Programa Operação Trabalho puderam conhecer os diferentes tipos de violência contra a mulher reconhecidos pela Lei Maria da Penha: violência física, sexual, moral, psicológica e patrimonial. A coordenadora Aline Lis também aprofundou os conhecimentos sobre a legislação de proteção às mulheres e a importância da medida no combate à violência doméstica e familiar.
O debate continuou abordando o conceito de ciclo de violência, determinado pelo Instituto Maria da Penha. O público também pode entender a importância do atendimento humanizado às mulheres em situação de vulnerabilidade social e o papel desenvolvido pelo programa Tem Saída nessa iniciativa.
Tem Saída
O programa Tem Saída foi lançado em 2018 e é uma política pública voltada à autonomia financeira e empregabilidade da mulher vítima de violência doméstica e familiar. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, OAB-SP e ONU Mulheres.
A vítima em situação de violência doméstica e familiar poderá ser integrada ao Programa Tem Saída a partir do atendimento realizado pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário. Passando pelo atendimento, ela é encaminhada aos aparelhos de seleção de emprego da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. O processo destinado a esse público é diferenciado com apoio de equipe técnica e recursos humanos das empresas parceiras.
Por: Mariana Alves
Siga a SMDET nas redes sociais
