A Prefeitura de São Paulo participou na última sexta-feira (18) de rodas de conversa sobre o combate à violência doméstica e familiar com o programa Tem Saída. A ação ocorreu com cerca de 100 colaboradores da empresa Intervalor, uma das parceiras da iniciativa municipal, que visa auxiliares mulheres a conquistar a autonomia financeira e sair do ciclo de violência.           

Durante a roda de conversa, foram abordados assuntos como mitos e entraves na violência doméstica. Um deles é a dependência financeira que impossibilita a saída da vítima deste ciclo. “O programa Tem Saída visa à autonomia financeira da mulher a partir de ações de empregabilidade. Nossos esforços são voltados para que essa mulher consiga, por meio da rede de apoio, e também pelo Cate, meios para refazer sua vida”, pontuou a coordenadora do programa Tem Saída, Ana Teresa Camilo Duarte.

 

“O motivo de nós trazermos esse tema é a necessidade da reflexão sobre a violência doméstica dentro da nossa empresa”, explica a representante da empresa Intervalor, Lourdes Silva, na abertura da discussão. “Essas informações auxiliarão a construção de um olhar mais cuidadoso no nosso ambiente coorporativo”, conclui.

 

A empresa possui mais de 20 anos de mercado no segmento financeiro, sendo um dos principais players de recuperação de crédito. O encontro também possibilitou o debate sobre legislação de proteção às mulheres e a importância da medida no combate à violência doméstica e familiar. 

  

  

Tem Saída 

  

O programa Tem Saída foi lançado em 2018 e é uma política pública voltada à autonomia financeira e empregabilidade da mulher vítima de violência doméstica e familiar. A ação é uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça, OAB-SP e ONU Mulheres. 

  

A vítima em situação de violência doméstica e familiar poderá ser integrada ao Programa Tem Saída a partir do atendimento realizado pelo Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Judiciário. Passando pelo atendimento, ela é encaminhada aos aparelhos de seleção de emprego da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. O processo destinado a esse público é diferenciado com apoio de equipe técnica e recursos humanos das empresas parceiras. 

 

 

Por: Geyza Melo 

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