Programação do Mês da Mulher da Prefeitura de São Paulo conta com live sobre mulheres no desenvolvimento do turismo brasileiro

Representantes do setor falaram sobre suas experiências e o impacto feminino no setor.

 

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, promoveu na última quarta-feira, 9 de março, a live “A força das mulheres no desenvolvimento do turismo brasileiro”, que faz parte da programação “Lugar de mulher é trabalhando onde ela quiser”. A iniciativa promove uma série de ações comemorativas, em razão ao Dia Internacional da Mulher, que se estendem ao longo de todo o mês, trazendo oportunidades de emprego e renda, qualificação profissional, bate-papos, feiras e oficinas. A transmissão foi transmitida ao vivo e está disponível na página no Facebook da SMDET.


A conversa foi mediada por Michele Vicente, que faz parte da coordenação do Turismo da pasta, que interagiu com Deise Lopes, que é turismóloga, formada pela UNESP, e atualmente é supervisora das CITs - Central de Informação Turística. A central conta com seis postos de atendimento na capital, além de ser um espaço gratuito que fornece informações e materiais de promoções turísticas sobre São Paulo.
Deise destacou que as CITs atenderam mais de 67 mil pessoas em 2021. “Fizemos uma pesquisa que indicou que 47% dos usuários foram mulheres, entre nacionais e internacionais, o que demonstra que o turismo feminino vem crescendo ao longo dos anos”.

Outra participante do encontro virtual foi Gilsimara Caresia, idealizadora do evento “Encontro de Mulheres Viajantes”. A convidada já viajou para mais de 100 países, além de ser fundadora de uma das maiores comunidades de turismo feminino: “Mulheres que Viajam e Mochileiras”. “Eu acho que esse número de mulheres viajando sozinhas não reflete só o empoderamento de coragem, ele reflete o empoderamento financeiro”, opina.

Gilsimara explicou ainda o surgimento da comunidade “Mulheres que Viajam e Mochileiras” devido as constantes dúvidas que recebia, ela resolveu criar esse grupo nas redes sociais para mostrar que é possível viajar para vários países de uma maneira econômica. O movimento também é um lugar de apoio e fortalecimento para as mulheres. “O movimento não surgiu de uma ideia, um estalo, mas de uma dor, a dor das mulheres”, disse.

Michelle trouxe dados que comprovam o empoderamento das mulheres brasileiras “Segundo pesquisa da Max Milhas 64% de passagens vendidas no carnaval desse ano foram de mulheres viajando sozinhas e na pesquisa do Booking, que ouviu 20.934 viajantes de 28 países, 90% das mulheres brasileiras gostariam de viajar mais sozinhas”.

 

Por Thiago Luscri