A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, promoveu na última segunda-feira, 14 de março, a live “Elas empreendem: moda sustentável e reuso”, que faz parte da programação “Lugar de Mulher é Trabalhando Onde Ela Quiser”. A iniciativa promove uma série de ações comemorativas, em razão ao Dia Internacional da Mulher, que se estendem ao longo de todo o mês, trazendo oportunidades de emprego e renda, qualificação profissional, bate-papos, feiras e oficinas. O encontro foi transmitido ao vivo e está disponível na página no Facebook da SMDET.
A conversa foi mediada por Flávia Costa, gestora do programa Fashion Sampa, que foi instituído pela Secretária Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. O programa fomenta o setor da moda, gera oportunidades de trabalho, cursos de qualificação, além de incentivar o cuidado ao meio-ambiente.
A proposta da live foi falar da perspectiva da economia criativa circular, das lutas das mulheres nesse setor e na divulgação dos projetos.
Logo depois foi apresentada Suéli Feio, fundadora do projeto “Costurando Sonhos” e representante do G10 favelas de Paraisópolis. “Não pensávamos em empreender, mas queríamos capacitar as mulheres vítimas de violência doméstica e transforma-las através da educação”, disse Suéli em relação ao projeto Costurando Sonhos. “Hoje a gente gera renda para mais de 100 mulheres”, pontuou.
Em seguida, foi a vez da designer Mirella Rodrigues, formada em Moda e do movimento Think Blue. “O empreendedorismo para muitas mulheres vem como uma forma de empoderamento”, salienta. “O objetivo da Think Blue sempre foi mostrar que é possível criar roupas, com design aplicado, roupas desejadas com acabamento e respeito ao meio-ambiente”.
Completando o grupo de debates da live, a professora Tita Dias, pesquisadora e professora da USP, representante da Sustex Moda, que trata sobre o reuso e descarte da moda industrial, destacou: “Eu venho do mercado para academia e sempre ligado com essa preocupação com projetos sociais. Eu sou apaixonada pela cadeia têxtil, porque ela possibilita a geração de renda para muitas mulheres”, conta.
Por Thiago Luscri
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